INFORMAÇÃO E SUAS TECNOLOGIAS

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Microsoft vai controlar todos os programas do seu PC com Windows 8 Empresa poderá, quando bem entender, desativar e apagar aplicativos já instalados no seu computador.


A Microsoft poderá apagar e desativar aplicativos já instalados em seu computador quando bem entender. A medida será possível no Windows 8 e, segundo a empresa, visa travar ações maliciosas ou softwares com falhas baixados da Windows Store.
O sistema de funcionamento é comum em lojas de aplicativos online, e tanto a Apple quanto a Google adotam ferramentas semelhantes. Contudo, no caso da Microsoft, a empresa afirmou que fará isso sempre que o aplicativo quebrar alguma regra da companhia ou colocar os dados do consumidor em risco.
Caso o software seja pago, a empresa de Bill Gates promete que o dinheiro será devolvido. Apesar de existirem ferramentas similares nas empresas concorrentes, a Apple nunca usou o recurso, mesmo quando removeu programas da App Store. Já a Google removeu aplicativos de smartphones Android em 2010 e em 2011.

domingo, 11 de dezembro de 2011

O que uma placa-mãe top de linha deve ter?

Adquirir um novo componente de hardware nem sempre é uma tarefa fácil. E quando se trata da placa-mãe, a história é ainda mais complicada. Por ser um item que vai interligar os demais, a escolha dessa peça deve ser muito bem pensada.
Considerando a quantidade de fabricantes e a enormidade de modelos, fica ainda mais difícil definir por qual optar. Claro, quando se trata de uma placa-mãe para um computador básico, qualquer uma serve. Agora, se o consumidor busca um produto top de linha, o quadro muda totalmente.
Muitas especificações para analisar
As especificações são tantas que nem sempre optamos pelo que há de melhor no mercado. Pensando nisso, o Tecmundo decidiu criar este artigo para dar algumas dicas de quais configurações devem ser observadas na hora de escolher uma nova placa-mãe top de linha.

A placa deve ser “futureproof”


Um dos grandes problemas nos componentes de hardware está no curto prazo de “duração”. Não que as peças enferrujem ou estraguem com facilidade, mas a desatualização é inevitável. Você compra uma placa de vídeo, por exemplo, e em um ano ela já não consegue mais executar os jogos na qualidade máxima.
E pensando nisso é que ao adquirir um produto é importante avaliar se ele realmente é futureproof. Mas afinal, o que é futureproof? A tradução literal diz tudo: “à prova de futuro”. Isso significa que determinado item não vai se desatualizar tão facilmente.
Normalmente, padrões e conceitos são futureproof. Itens de hardware não deveriam aderir a essa característica, pois a evolução é constante. Ou seja, uma placa de vídeo ser futureproof não significa que ela vai ser eternamente boa. Todavia, indica que ela deve durar alguns anos com as tecnologias que utiliza.

O soquete certo

Como estamos falando de computadores robustos, nada mais lógico do que buscar placas que tenham suporte para os mais recentes processadores. No caso de desktops com CPUs da Intel, deve-se observar se a placa a ser adquirida traz o soquete LGA 1155. Modelos com esse tipo de encaixe possibilitam a instalação de CPUs Intel Core de segunda geração.
LGA 1155
Os usuários que estão interessados em montar um computador equipado com um processador AMD devem observar se a placa-mãe possui o soquete AM3+. Esse é o padrão de encaixe utilizado nas CPUs AMD Phenom II, as mais robustas da AMD.
Pode parecer irrelevante lembrar-se desse tipo de informação, entretanto, uma placa-mãe potente deve contar com o mais recente padrão de soquete, visto que as fabricantes de processadores não costumam retroceder em decisões quanto ao “encaixe” do processador.

A exceção

Se você se antecipou ao nosso artigo e visitou o site de algumas fabricantes, deve ter notado que as placas mais caras e robustas trazem o soquete LGA 1366. Esses modelos são compatíveis com as CPUs Intel Core de primeira geração. Não é recomendado adquirir uma placa desse tipo, pois a Intel não deve continuar investindo nesses processadores.
LGA 1366
Evidentemente, se você adquirir uma placa com o soquete LGA 1366, dificilmente terá problemas com desempenho. Um bom exemplo é a ASUS Rampage III Extreme. Esse modelo tem especificações bem superiores do que as que são encontradas em placas para processadores Intel Core de segunda geração. Todavia, insistir em uma tecnologia que está fadada ao abandono não é uma boa ideia.

Vem aí...

Em breve a AMD lançará seus novos processadores, os famosos Bulldozers. Essas novas CPUs serão compatíveis com o soquete AM3+, portanto, uma placa-mãe com esse tipo de encaixe deve comportar um dos novos chips da fabricante.
Entretanto, ainda não está definido se todas as placas atuais receberão atualizações de BIOS para esses novos processadores. Por isso, se você pensa em adquirir um Bulldozer, pode ser válido aguardar para adquirir a placa-mãe quando o processador já estiver disponível.

O chipset faz toda diferença

Como você bem deve saber, um dos motivos para que as placas-mãe apresentem diferentes características está na utilização de chipsets distintos. Placas com o chipset AMD 880G, por exemplo, trazem placas gráficas Radeon HD 4250 e suporte para muitas portas USB 2.0. Além disso, modelos com esse chip vêm preparados para trabalhar com memórias DDR3.
No caso de placas-mãe para processadores Intel, a presença de um chipset P67 é o mais recomendável. Esse chip é o mais avançado para CPUs Intel Core de segunda geração. Modelos com o P67 também trabalham com memórias DDR3, todavia não trazem um chip gráfico embutido. Outros chipsets AMD e Intel também podem apresentar excelentes resultados, porém, esses indicados são os que estão presentes nas placas top de linha.

Compatibilidade com memória DDR3 de alta velocidade

Considerando a instalação de um processador potente, fica claro que somente módulos de memória do tipo DDR3 poderão ser utilizados. Contudo, placas-mãe de baixo custo também trazem suporte para esses componentes. Então como diferenciar as placas nesse quesito?
Primeiramente é importante salientar que a quantidade de slots para a instalação das memórias é variável. Existem placas com suporte para CPUs Intel Core de segunda geração que trazem apenas dois espaços, enquanto que outras vêm com quatro slots. Já os modelos com soquete AM3+ normalmente vêm com quatro slots.
Suporte para DDR3 com até 2000 MHz de frequência
As placas-mãe para esses processadores têm uma semelhança: todas vêm prontas para trabalhar com memórias DDR3 de 1333 MHz. A única diferença está na frequência máxima suportada pela placa. Algumas possibilitam utilizar memórias com overclock, ou seja, que operam em uma “velocidade” acima do normal. Portanto, busque uma placa que trabalhe com memórias na frequência de 2000 MHz ou superior (isso pode ser útil no futuro).
Outro detalhe a ser observado é a quantidade de memória RAM que a placa-mãe consegue comportar. Existem placas que suportam a instalação de 32 GB de memória, enquanto que outras ficam limitadas a 16 GB. Como estamos tratando de placas top de linha, é importante procurar modelos que suportem 32 GB ou até mais.

SATA 6 Gb para alto desempenho

Assim como as memórias devem ser mais rápidas, os HDs devem trabalhar com maior velocidade. A rotação dos discos não aumenta, pois isso é uma propriedade do próprio HD. Contudo, a taxa de transferência de dados pode aumentar com a utilização do padrão SATA 6 Gb.
Placas top de linha necessariamente devem vir equipadas com um controlador que aceite discos que operem a 6 GB/s. Essa é mais uma característica que depende do chipset; no entanto, chipsets da Intel e AMD suportam esse novo padrão, o que significa que você não terá de se preocupar com isso na hora de comprar sua placa-mãe de alto desempenho.

USB 3.0 é imprescindível

Acompanhando a tendência da alta velocidade, a placa-mãe deve trazer portas USB 3.0. Encontrar uma placa que só tenha portas desse tipo é difícil, mas ao menos duas podem ser úteis. A presença de portas USB 3.0 não deve acelerar o desempenho do computador no uso do sistema operacional, mas pode fazer toda a diferença quando é preciso trabalhar com dispositivos de armazenamento removíveis.
Portas USB 3.0
Evidentemente, portas USB 3.0 só apresentam maior velocidade quando são conectados dispositivos compatíveis. Equipamentos que venham configurados para trabalhar na velocidade das portas USB 2.0 não terão ganho de velocidade.

Múltiplos slots PCI-Express

Como estamos falando de uma placa-mãe top de linha, fica evidente que seu PC será uma máquina robusta para rodar games ou aplicativos pesados. Tendo isso em mente, deduzimos que a instalação de diversas placas de vídeo é quase certa.
Para quem deseja utilizar placas de vídeo em configuração SLI ou CrossFireX, é preciso adquirir uma placa-mãe com múltiplos slots PCI-Express x16. Modelos de placas-mãe preparados para os processadores mais robustos comumente contam com dois ou três slots desse tipo.
Múltiplos slots PCI-Express
Entretanto, se você quer exagerar mesmo, é válido buscar uma placa-mãe que traga quatro espaços para a instalação de placas gráficas. Um modelo excelente para uma configuração de múltiplas placas de vídeo em CrossFireX ou SLI é a ASUS Maximus IV Extreme.

Adicionais são sempre bem-vindos

Para finalizar a escolha de uma placa-mãe top de linha é importante averiguar os adicionais. Alguns pequenos detalhes podem parecer irrelevantes, entretanto, fazem toda a diferença para quem está montando um PC preparado para o futuro.
Placas de rede gigabit já são comuns em muitas placas, porém, placas de rede sem fio são raras. Encontrar uma placa-mãe que traga tal componente é raro, mas, se possível, é o que existe de melhor. A presença de uma placa wireless significa que você não terá de ocupar um slot PCI com uma placa do tipo. Vale salientar que é ainda melhor optar por uma placa-mãe que traga uma placa de rede sem fio compatível com o padrão 802.11n.
Placa de som da ASUS Rampage III Extreme
Ainda tratando de conectividade, é interessante buscar uma placa-mãe que tenha o adaptador de Bluetooth já embutido. Placas assim são ainda mais raras, mas novamente vale a regra de economizar uma porta USB com um dispositivo que pode vir acoplado na placa-mãe. O Bluetooth já está em sua terceira versão, portanto, procure uma placa top que já seja compatível com o novo padrão.
Placas-mãe top de linha em geral vêm com placas de som de alta qualidade e com múltiplos canais. Apesar de ser comum, fica a dica para observar se o modelo escolhido realmente conta com uma placa de som do tipo. Sete ou oito canais é o recomendado para quem vai ter um PC pronto para jogos e filmes.

Boas compras

Basicamente essas dicas devem ser suficientes para você adquirir uma placa-mãe top de linha nos próximos meses. Claro que muitas dessas especificações vão mudar com o tempo, pois aos poucos surgem novos padrões, chipsets e soquetes. Entretanto, se você atentar para os detalhes aqui frisados e buscar sempre novas informações nos sites oficias das fabricantes, nunca errará na compra.
Esperamos que você tenha gostado do artigo. Confira agora algumas placas-mãe mais indicadas e não se esqueça de deixar seu comentário.
ASUS Maximus IV Extreme
Placa-mãe para processadores Intel
ASUS M5A88V EVO
Placa-mãe para processadores AMD
ECS P67H2-A
Placa-mãe para processadores Intel

As 6 placas-mãe mais monstruosas de 2011

O ano de 2011 foi  recheado de novidades no setor de hardware. Diversas novas placas de vídeo e processadores chegaram para o consumidor. O desempenho das máquinas teve um salto considerável, porém, nem todo o mérito se deve a tais dispositivos.
Ao longo de 11 meses, um grande número de novas placas-mãe vieram para dar suporte aos componentes de expansão. Graças a elas, CPUs mais recentes, como as da série AMD FX, ganharam espaço e suporte para equipar máquinas de alto desempenho.
(Fonte da imagem: Divulgação/MSI e ASUS)
Muitas fabricantes de placa-mãe também trouxeram novos produtos compatíveis com os lançamentos da Intel. Componentes robustos e com design elegante chegaram para utilização dos novos integrantes da família Intel Core. Hoje, o Tecmundo exibe uma seleção com algumas das placas mais destruidoras do ano. Prepare-se para babar!

Performance

MSI Big Bang-Marshal

Compatível com a segunda geração de processadores Intel Core, a placa-mãe MSI Big Bang-Marshal vem para atender um público que é sedento por desempenho. Suportando CPUs preparadas para o Socket 1155, a poderosa placa da MSI conta com o chipset Intel P67. É possível instalar até 32 GB de memória RAM DDR3, módulos que podem operar na frequência de 2.133 MHz.
(Fonte da imagem: Divulgação/MSI)
Por se tratar de uma placa focada em jogos, a Big Bang-Marshal traz o recurso OC Genie II, o qual oferece overclock automática em apenas um segundo. A placa de som é robusta e faz um estrondo em filmes e games de última geração. O chip que cuida da parte sonora vem com a tecnologia creative X-Fi, a qual oferece compatibilidade com as configurações EAX Advanced HD 5.0 e THX TruStudio PRO.
Duas portas SATA 6 Gb/s garantem a máxima velocidade para quem vai trabalhar com grande volume de dados. Além disso, diversas portas USB 3.0 oferecem suporte para conexão de dispositivos externos de alta velocidade. A Big Bang-Marshal ainda disponibiliza oito slots PCI-express x16, mas somente dois podem ser usados simultaneamente para configurações SLI ou CrossFireX.
Mais informações: Página da MSI com informações | Preço: R$ 1.381,90

GIGABYTE GA-990FXA-UD3

Usuários que neste ano optaram por um processador AMD também não se arrependeram. Placas como a GA-990FXA-UD3 garantem o máximo desempenho com o chipset AMD 990FX. Essa placa da GIGABYTE oferece suporte para as CPUs AMD AM3+ FX, contudo, não deixa de atender aos modelos anteriores — AMD AM3 Phenom II e AMD Athlon II.
(Fonte da imagem: Divulgação/GIGABYTE)
Também voltada ao público gamer, essa placa-mãe permite instalar até 32 GB de memória RAM DDR3, a qual pode operar na frequência de 2.000 MHz. Quatro slots PCI-express x16 fornecem espaço de sobra para a instalação de diversas placas de expansão. Para quem pretende jogar, a GIGABYTE GA-990FXA-UD3 permite instalar duas placas em configuração SLI ou CrossFireX.
Superando diversos modelos, essa placa vem com seis portas SATA 6 Gb/s e duas eSATA 6 Gb/s para conexão de dispositivos externos. Consumidores que possuem muitos gadgets também não ficam desapontados, pois a GA-990FXA-UD3 tem quatro portas USB 3.0. O design também não deixa a desejar, porém, não parece ser o ponto forte dessa monstruosa placa.
Mais informações: Página da GIGABYTE com informações | Preço: R$ 499,00

ECS A990FXM-A Deluxe (V1.0)

Entre tantas placas poderosas, a ECS A990FXM-A Deluxe não fica para trás. Utilizando o chipset AMD 990FX, essa placa vem para oferecer suporte às novas CPUs AMD FX de oito núcleos. Segundo o site oficial, a A990FXM-A Deluxe consegue trabalhar com até 128 GB de memória DDR3, operando com clock de até 2.133 MHz e com configuração de canal duplo.
(Fonte da imagem: Divulgação/ECS)
Para os gamers, a ECS A990FXM-A Deluxe disponibiliza três slots PCI-express x16, sendo possível instalar múltiplas placas de vídeo para habilitar o recurso CrossFireX. Assim como o modelo concorrente da GIGABYTE, essa placa da ECS oferece seis portas SATA 6 Gb/s e duas eSATA 6 Gb/s.
A placa de som onboard oferece até oito canais de áudio e conta com saída ótica. Consumidores que querem estar sempre conectados podem aproveitar o Bluetooth que já vem na placa-mãe. O visual não é exuberante, mas alguns dissipadores da placa chamam a atenção.
Mais informações: Página da ECS com informações | Preço: R$ 730,00

Design

ASUS Crosshair V Formula/ThunderBolt

Enquanto algumas placas focam apenas no desempenho, outras são elaboradas para atingir um público mais exigente, que prefere produtos com toque especial no design. É o caso de algumas placas da ASUS, que aliam alto desempenho com beleza.
Ampliar (Fonte da imagem: Divulgação/ASUS)

A Crosshair V Formula/Thunderbolt é uma placa-mãe compatível com os novos processadores AMD FX. Usando o chipset AMD 990FX, ela vem preparada para aceitar duas placas gráficas em configuração SLI ou CrossFireX. Com suporte para até 32 GB de memória RAM DDR3 operando com clock de 2.133 MHz, essa placa da ASUS garante velocidade máxima para jogos.
Os destaques, no entanto, ficam para o design e o acabamento. Com uma placa de expansão para aprimorar a qualidade de som e oferecer maior velocidade para conexão de rede, a Crosshair V Formula/Thunderbolt conta com um visual agressivo. Dissipadores com a logo “Republic of Gamers” e alguns slots em vermelho dão um toque final ao visual dessa placa monstruosa.
Mais informações: Página oficial da ASUS com informações | Preço: R$ 998,00

ASUS Rampage IV Extreme/BATTLEFIELD 3

No visual, a Rampage IV Extreme/BATTLEFIELD 3 é parecida com a Crosshair citada acima. No desempenho, ela vem para destruir qualquer placa concorrente. Desenvolvida para conquistar os gamers que adoram o título de guerra da EA (desenvolvido pela DICE), essa nova placa é compatível com os processadores mais recentes da Intel, portanto, traz o Socket LGA2011 — é possível instalar apenas os novos Intel Core i7.
Ampliar (Fonte da imagem: Divulgação/ASUS)
O chipset dela é o X79, o qual oferece suporte para até 64 GB de memória RAM DDR3 (que pode ser instalada nos oito slots), com módulos que podem operar na frequência de 2.400 MHz e configurados com tecnologia de canal quádruplo. Essa placa também traz Bluetooth onboard, quatro portas USB 3.0 e quatro conexões SATA 6 Gb/s. E mais: ela ainda é compatível com o novo padrão PCI-express 3.0.
Para mostrar que veio para guerra, a Rampage IV Extreme/BATTLEFIELD 3 vem preparada para receber até quatro placas de vídeo PCI-express x16, as quais podem ser configuradas em CrossFireX ou SLI. Se não convencer você pela beleza, essa placa vai lhe conquistar pela potência. Definitivamente um sonho de consumo para consumidores que desejam fazer parte da República dos Jogadores.
Mais informações: Página oficial da ASUS com informações | Preço:R$ 1820,00

ASUS SABERTOOTH P67

Finalizando nossa lista, temos a SABERTOOTH P67, uma placa para processadores Intel que se supera no design. Compatível com as CPUs Intel Core de segunda geração, esse modelo vem com o chipset P67. É possível instalar até 32 GB de memória RAM DDR3 e configurá-la para trabalhar na frequência de 1.800 MHz.
Ampliar (Fonte da imagem: Divulgação/ASUS)
Olhando assim, nota-se que a SABERTOOTH P67 não é a placa mais poderosa da ASUS. Aliás, ela perde feio para a campeã citada acima. Entretanto, o motivo de ela estar nesta lista é o design arrasador. Uma armadura reveste quase todos os componentes da placa, deixando expostos apenas os slots, o soquete para o processador e os dissipadores. Para quem deseja um produto de beleza extrema, tal modelo é o mais indicado.
Mais informações: Página oficial da ASUS com informações | Preço:R$ 756,00

Pesquisa de preços

Os preços informados neste texto são de lojas virtuais brasileiras. Ressaltamos que tais números podem variar conforme a loja e a data de consulta (buscamos os produtos no dia 24 de novembro de 2011). Pesquisamos valores nos seguintes sites:
Alguns produtos não foram encontrados no Buscapé. Dessa forma, certos preços são referentes a produtos disponíveis no Mercado Livre.

Beleza e máximo desempenho nem sempre são essenciais

Como você pôde ver, há diversos modelos de placas-mãe voltadas para o público gamer. Em 2011, a ASUS parece ter se superado no design e também no desempenho. Contudo, considerando a necessidade do cotidiano, você provavelmente jamais vai precisar de uma placa tão potente quanto as citadas nesse artigo.
Lembramos que o importante é avaliar suas atividades e optar por uma placa que ofereça boa relação custo-benefício, afinal, de nada adianta ter uma placa com suporte para 32 GB  de memória RAM e instalar apenas 4 GB. Você conhece outra placa que deveria entrar na lista? Use a seção de comentários e nos conte qual é o seu sonho de consumo.

Para que serve cada componente da placa-mãe

Quando queremos montar uma nova máquina, é comum que pensemos apenas em processador, memória e placa de vídeo, mas você já viu como é um computador por dentro? O sistema é complexo e o número de componentes que fazem parte dele é muito maior do que imaginamos.
E se nós abríssemos seu computador e desmontássemos tudo, você saberia montar de volta? Preparamos este infográfico para que você possa responder “sim” na próxima vez que alguém lhe fizer essa pergunta. Então se prepare para conhecer um pouco mais sobre os principais componentes da placa-mãe.

Soquete e slots de memória

É fato, os principais recursos de um computador são processador (clique aqui para saber tudo sobre eles) e memória RAM. Por isso, é de suma importância que sua placa-mãe possua componentes adequados para alocar boas peças. O soquete de processador precisa ser compatível com seu chip, pois de outro modo não há encaixe ou funcionamento das peças.
(Fonte da imagem: Divulgação/Asus)
Quando falamos de memória RAM, precisamos tomar alguns cuidados a mais. Nos processadores e soquetes a incompatibilidade é visível (por questões físicas), mas em pentes de memória não. Lembre-se sempre de comprar pentes com a mesma frequência e tensão elétrica (sempre respeitando as limitações da placa-mãe), assim você pode aproveitar o máximo dos recursos.

Slots de expansão

Atualmente, a maior parte das placas-mãe oferece slots de expansão PCI-Express (os padrões principais já foram PCI, PCI-x, AGP e muitos outros que podem ser vistos aqui). É a partir deles que você pode adicionar memória e processamento gráfico, funções de áudio, rede e muitas outras.
Há vários tipos de PCI-Express, cada um sendo correspondente a alguns tipos de necessidades. Por exemplo: placas de vídeo que exigem mais largura de banda de memória utilizam slots PCI-Express x16 (com mais pinos), já placas de captura de TV, que são mais modestas, podem ser conectadas a slots PCI-Express X1 (com menos pinos).

Unidades de disco

De nada adianta um computador sem espaço para armazenamento. Por isso, os conectores SATA e PATA (também conhecido como IDE) são tão importantes. Atualmente, a grande maioria dos HDs e SSDs é criada com conexões SATA, que permite muito mais rapidez nas transferências de arquivos.
Outros dispositivos que são ligados a estas mesmas conexões são as unidades de disco removível. Isso inclui leitores e gravadores de CDs, DVDs e Blu-rays. Há placas-mãe com conectores eSATA (externo), que permitem maior desempenho do que USBs na utilização de HDs externos, por exemplo.

Conectores de energia

Qual é o principal combustível de um computador? Acertou quem respondeu “energia elétrica”. Por isso, a fonte precisa enviar eletricidade para a placa-mãe, que vai distribuí-la pelos componentes da máquina. Há vários conectores espalhados pela placa, o que possibilita uma melhor distribuição e maior desempenho.
(Fonte da imagem: Divulgação/ECS)

Chipset

Conjunto de chips que realiza a comunicação entre o processador e os demais componentes do computador. Na maioria das placas-mãe, eles concentram as funções das placas de rede, de som, portas USB e outros dispositivos onboard. A grande maioria dos notebooks, por exemplo, utiliza chipsets também para controle de funções de vídeo.

Painéis frontal e traseiro

As portas externas são vistas aqui. A placa-mãe geralmente já vem com os conectores traseiros (saída de áudio, vídeo, USBs e todos os outros periféricos) acoplados, mas os painéis frontais (áudio e USB) precisam de ativação. Para isso, é necessário instalar pequenas placas de conexão.
.....
Agora você está pronto para identificar os principais componentes que estão na sua placa-mãe. Com esse conhecimento, fica mais fácil saber onde ligar
seus pentes de memória ou sua nova placa de vídeo.

domingo, 20 de novembro de 2011

7 erros que cometemos ao fazer upgrades no PC A nova placa de vídeo não funcionou? Descubra quais as possíveis causas e evite futuras enrascadas com nossas dicas.


Quem tenta acompanhar a evolução nos itens de hardware acaba cometendo alguns erros na hora de comprar determinados componentes. Algumas vezes por mera desatenção, outras por não conhecer os detalhes da peça que está adquirindo.
Para os novatos, o desafio de atualizar a máquina é ainda maior, pois além de ter de prestar muita atenção no momento de escolher um novo componente, é preciso se preparar para a instalação do novo item de hardware.
Pequenos erros que cometemos ao fazer upgrades
Lembramos que descuidos são comuns e, seja você um iniciante em informática ou um expert, toda atenção é pouca. Assim, sempre que você for fazer um upgrade poderá consultar nossa lista de erros comuns para evitá-los.

Pouca energia para muitos dispositivos

Independente de qual item você vai atualizar no PC, a instalação de novos componentes sempre influencia diretamente no consumo de energia. O problema, todavia, não está apenas no aumento nos gastos, mas também no funcionamento da máquina.
Instalar novos dispositivos de hardware que demandem grande potência pode acarretar no superaquecimento ou na queima das peças internas da fonte e, possivelmente, até no mau funcionamento de outros componentes do computador, visto que a fonte não consegue entregar energia suficiente para todos os itens.
 (Fonte da imagem: Divulgação/OCZ)
Uma dica importante para evitar esse tipo de situação é efetuar os cálculos apropriados para averiguar se a fonte de alimentação tem capacidade de manter o novo item de hardware funcionando e pesquisar se ela fornece a quantidade de energia prometida.

Adquirindo peças incompatíveis

O segundo erro comum de nossa lista afeta uma gama grande de pessoas. Quem conhece o computador que tem acaba não entrando nesse tipo de enrascada, porém, quem está iniciando no mundo da informática pode desconhecer as peças que possui no PC.
Ocorre que muitos componentes possuem diversas especificações, as quais devem oferecer compatibilidade com a placa-mãe para poder funcionar de maneira apropriada. De nada adianta adquirir uma placa de som com encaixe PCI-express se o computador não conta com esse tipo de slot.
 (Fonte da imagem: Divulgação/ASUS)
Para solucionar esse tipo de problema é importante ler o manual da placa-mãe ou verificar no site oficial os tipos de slots que ela possui. Além disso, é essencial verificar as especificações do novo componente de hardware.

Particularidades da placa de vídeo

Um dos principais componentes que as pessoas costumam adquirir é a placa gráfica. Nada mais normal; afinal, para executar jogos e alguns aplicativos robustos, uma placa de vídeo offboard é essencial. O problema, no entanto, está na falta de atenção ao adquirir tal item.
É comum adquirirmos novos produtos por empolgação e tentando aproveitar os baixos preços. Ocorre que a falta de pesquisa pode ser um verdadeiro tiro no pé, ainda mais no caso das placas de vídeo que custam absurdos. O erro maior não é gastar muito, porém, adquirir um componente incompatível com os demais itens do computador.
Placas poderosas requisitam energia extra (Fonte da imagem: Divulgação/ASUS)
Ao escolher uma nova placa gráfica, é importante ficar de olho no tipo de encaixe (nas máquinas mais recentes o tipo de slot é o PCI-express), nos tipos de conectores necessários (as placas de vídeo mais exigentes requisitam energia extra, portanto, sua fonte deve ser compatível) e, não menos importante, na quantidade de energia necessária (para não exigir mais energia do que a fonte pode fornecer).

Reativando o Windows

Depois de uma atualização no hardware do computador, o Windows pode não identificar os novos componentes — principalmente se a placa-mãe foi substituída — e solicitar uma nova ativação do sistema. Claro, não há como prever esse tipo de erro, visto que tal processo não depende de você, portanto, não fique se culpando por tal situação.
Normalmente, o processo de ativação não deve gerar muitos problemas, todavia, em alguns casos sua licença pode não ser aceita durante a verificação que é realizada online. Para solucionar tal problema, basta você ter sua chave do Windows em mãos e contatar a Microsoft por telefone. Em poucos minutos, é possível resolver o erro e ter seu sistema funcionando normalmente.

Drivers desatualizados

Ao adicionar novos componentes no PC, você deverá instalar drivers compatíveis para que eles funcionem. Até aí nenhuma novidade, afinal, você já deve ter feito isso alguma vez na vida. Entretanto, um erro que cometemos é o de instalar o software que acompanha o dispositivo, sem se preocupar quanto à versão e à funcionalidade dele.
Claro, não existe problema algum em instalar os drivers que vêm no CD do item de hardware adquirido. Contudo, algumas vezes, tais programas podem estar desatualizados e consequentemente não fornecer o melhor desempenho para sua máquina. A solução? Simples. Basta entrar no site da fabricante do componente e obter o último software. Se você comprou uma nova placa de vídeo, essa dica é essencial para você não encarar muitos bugs.

Hardware novo, BIOS antiga

A instalação de novas placas no computador não deve gerar muitas dores de cabeça. Contudo, a Lei de Murphy sempre funciona e é bem possível que algum erro ocorra na hora de você tentar instalar um novo componente. Uma coisa que muitos esquecem é a versão da BIOS, uma preocupação que normalmente não existe, mas que em situações específicas pode incomodar.
É o caso da troca do processador. Algumas placas-mãe vêm configuradas de fábrica para funcionar com determinadas CPUs, mas, com a chegada de novos modelos, tais placas ganham atualização de BIOS. Portanto, antes de comprar um novo processador, vale verificar se a placa é compatível e se não é necessárioefetuar uma atualização no software dela.

Horas para transferir dados

Se você está pensando em trocar o disco rígido da sua máquina, é importante pensar na cópia dos documentos de um drive para o outro. Transferir dados usando o gerenciador de arquivos do Windows pode demorar muitas horas, o que, apesar de não ser um erro, é algo muito incômodo.
Para não perder tempo, você deve atentar para dois detalhes. Primeiro é importante conectar o HD diretamente em uma porta SATA (caso esteja copiando arquivos de um notebook, conecte o novo disco na entrada eSATA). Depois, você deve optar por utilizar um programa próprio para a atividade, de preferência um software que faça uma cópia integral de todo o conteúdo.
 (Fonte da imagem: Divulgação/Western Digital)
No Baixaki, você pode encontrar o HDClone Free Edition e o Paragon Drive Backup Free Edition, dois programas que devem fazer a tarefa da cópia de maneira rápida. Vale lembrar que você deve verificar o tamanho do novo disco (afinal, se o HD antigo for maior, não há como efetuar o processo de clonagem) e averiguar se você deseja realizar uma nova instalação do sistema (se for o caso, não é possível copiar todo o conteúdo na íntegra).

Erros são comuns

Nossa lista de erros e soluções acaba aqui. Esperamos que você consulte-a quando necessário e consiga evitar essas situações. Lembramos que quem gosta de trabalhar com hardware deve se acostumar com possíveis problemas que ocorrem durante a atualização dos componentes, afinal, nem sempre é possível se lembrar de tudo.

Coisa de espião: pendrive tem sistema de autodestruição contra invasor

Acessório usa energia do eletrônico para evitar acesso a dados.

 (Fonte da imagem: Victorinox)
Seu pendrive contém alguma informação sigilosa ou um documento que não deve ser visto por qualquer pessoa? Então o Victorinox Swiss Army é o acessório perfeito para você – ou para qualquer um que goste de brincar de James Bond.
O pendrive, que é guardado dentro de uma carcaça de um canivete suíço, possui vários mecanismos de segurança para impedir que seus arquivos caiam na mão de terceiros: um poderoso sistema de criptografia de dados (256 AES) e uma “área segura”, que contém dados que só podem ser vistos a partir de uma senha.
É aí que vem a parte mais genial do objeto: se detectar uma ação hacker, como tentativas de quebra de senha ou inúmeros erros, por exemplo, o pendrive suga energia elétrica do eletrônico conectado via USB e queima-se automaticamente, destruindo o que estiver dentro dele, mas impedindo invasões.
Disponível de 4 GB a 64 GB, o acessório vem no formato Slim ou Duo (com dois pendrives inclusos), além de ter várias cores. Ele pode ser adquirido a partir de US$ 40 pelo site da fabricante.


Leia mais em: http://www.tecmundo.com.br/pendrive/14254-coisa-de-espiao-pendrive-tem-sistema-de-autodestruicao-contra-invasor.htm#ixzz1eG3cVS8u


segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Hackers atacam roteadores e provedores para redirecionar sites

Ataque muda configurações de DNS nos roteadores domésticos.

Técnico foi preso acusado de redirecionar internautas para sites falsos.



Se você tem alguma dúvida sobre segurança da informação (antivírus, invasões, cibercrime, roubo de dados, etc), leia abaixo estas informações importantes:
Criminosos conseguem redirecionar internautas interferindo com a rede, antes mesmo de infectar o PC (Foto: Divulgação)
Criminosos conseguem redirecionar internautasinterferindo com a rede, antes mesmo de infectar
o PC (Foto: Divulgação)
Criminosos virtuais brasileiros estão tirando proveito de vulnerabilidades nas configurações de roteadores domésticos e no protocolo de internet conhecido como Domain Name System (DNS) para redirecionar internautas para páginas de banco clonadas e infectar usuários com pragas digitais. O ataque é difícil de ser percebido e sempre foi muito raro – mas os casos estão aumentando, e nem sempre a culpa é do usuário.
O DNS é como uma lista telefônica da internet. É ele o responsável por “traduzir” os “nomes” da internet – como "g1.com.br" – para os números de endereço IP que os computadores entendem. Controlando essa “lista”, o criminoso pode levar o internauta para outras páginas, que podem oferecer vírus ou roubar informações. O DNS é distribuído, ou seja, cada provedor opera seu próprio serviço, e o internauta pode decidir qual serviço de DNS usar.
É possível interferir com o DNS diretamente no serviço prestado no provedor e também alterando as configurações de conexões em roteadores para usar um DNS criminoso. Os dois tipos de ataques estão acontecendo no Brasil.
G1, em colaboração com o site de segurança Linha Defensiva, apurou que usuários de dois provedores brasileiros foram atacados recentemente: GVT e Oi. É possível encontrarqueixas de internautas que usam essas operadoras, especialmente a respeito de páginas falsas do Facebook, Google, Gmail e YouTube, que oferecem arquivos maliciosos.
As operadoras foram consultadas e questionadas sobre o fato de ter conhecimento de algum ataque à infraestrutura de DNS ou aos roteadores domésticos de seus clientes. Elas também receberam links para relatos de internautas e foram questionadas se técnicos costumam usar uma senha igual na configuração de todos os roteadores dos clientes, o que abriria uma brecha para os ataques a esses equipamentos.
Até a publicação da coluna, a Oi ainda estava analisando as informações. A GVT também não conseguiu responder as questões sobre os roteadores de seus clientes, mas adiantou que “não há nenhum registro de ataque em massa ao DNS da empresa”. A operadora garantiu que irá analisar os casos informados pelo G1.
De acordo com a Kaspersky Lab, alguns dos redirecionamentos tentavam utilizar falhas e applets Java para infectar internautas (Foto: Reprodução/Kaspersky Lab)De acordo com a Kaspersky Lab, alguns dos redirecionamentos tentavam utilizar falhas e applets Java para infectar internautas (Foto: Reprodução/Kaspersky Lab)
Envenenamento de cache
O envenenamento de cache acontece diretamente no provedor. O ataque se aproveita de problemas o próprio DNS, que foi criado em 1982, mas é mais fácil de ser realizado quando o provedor configura de forma inadequada o serviço.
“As configurações do provedor são alteradas por um atacante e as vítimas que usam esse DNS são direcionadas para sites falsos por um período de tempo. Temos encontrado algumas vítimas, clientes tanto de pequenos quanto grandes provedores”, revela Fabio Assolini, analista de vírus da Kaspersky Lab.
Embora o redirecionamento possa ser realizado diretamente pela internet, o ataque pode contar com auxílio de funcionários dos provedores. Na semana passada, um técnico de um provedor de acesso em Londrina (PR) foi preso acusado de receber R$ 10 mil para alterar as configurações do DNS, redirecionando o acesso de usuários a sites bancários.
“Os ataques podem ser feitos de tal forma que o usuário seja direcionado para um site falso e não perceba. Nos casos que monitoramos no Brasil os sites falsos não exibiam nenhuma conexão SSL [o cadeado de segurança], mas tais ataques poderiam muito bem reproduzir uma conexão SSL usando certificados digitais falsos”, afirma Assolini.
Um provedor possui vários servidores de DNS e nem todos são envenenados ao mesmo tempo, porque existem vários fatores que influenciam as chances de sucesso do golpe, e os ataques apenas algumas horas. Depois desse período, o DNS do provedor “retraduz” os endereços, obtendo um IP correto e fazendo com que o site verdadeiro volte a ser acessado.
Em outras palavras, o golpe atinge apenas alguns usuários – que usam especificamente o servidor atacado – e dura poucas horas. Com isso, o envenenamento é difícil de ser percebido e raramente é registrado.
primeiro ataque publicamente registrado foi em 2009 e atingiu clientes do Net Virtua.
Sites redirecionados do Google oferecem software malicioso para usuários (Foto: Reprodução/Kaspersky Lab)Sites redirecionados do Google oferecem software malicioso para usuários (Foto: Reprodução/Kaspersky Lab)
Drive-by Pharming e senhas fracas em roteadores
É preciso configurar uma senha forte no roteador para impedir que a configuração seja alterada (Foto: Divulgação)
Outra maneira de redirecionar os sites é alterando a configuração da conexão no roteador. Na configuração de fábrica, o roteador usa automaticamente o serviço de DNS sugerido pela conexão, que seria do provedor. Mas essa configuração pode ser alterada para que o serviço de DNS usado seja um controlado pelo criminoso.
É preciso configurar uma senha forte no roteadorpara impedir que a configuração seja alterada
(Foto: Divulgação)

Há duas formas de interferir com os roteadores. A primeira, "drive-by pharming", acontece no caso de a configuração do roteador não ser acessível externamente. Golpistas mexicanos realizaram um ataque desse tipo já em 2008, criando uma página maliciosa que, ao ser acessada, controlava o navegador web para entrar no painel de controle do roteador e mudar as configurações automaticamente. Como tudo era automatizado, apenas um modelo de roteador foi atacado.
A segunda forma depende de um erro de configuração para deixar a configuração do roteador aberta na internet. Se isso acontecer, o criminoso precisa apenas acessar o painel e trocar o DNS. É possível realizar uma varredura para detectar os roteadores abertos, facilitando o ataque em massa.
Ambos os casos dependem de senhas fracas ou as que vieram de fábrica nos roteadores. “O simples ato de trocar a senha padrão que é configurada no dispositivo já pode proteger o usuário contra a maioria dos ataques de drive-by-pharming. Para grandes empresas também recomendamos a atualização do firmware do equipamento, visto que existem outros ataques mais complexos que podem ser feitos contra um modem ou roteador”, recomenda Fabio Assolini, da Kaspersky.
O especialista ainda observa que a alteração do roteador gera um redirecionamento permanente, diferentemente do envenenamento de cache, que dura algumas horas. Como o ataque não interfere com computador, reinstalar o sistema operacional não irá resolver o problema – é preciso reconfigurar a conexão no roteador.

*Altieres Rohr é especialista em segurança de computadores e, nesta coluna, vai responder dúvidas, explicar conceitos e dar dicas e esclarecimentos sobre antivírus, firewalls, crimes virtuais, proteção de dados e outros. Ele criou e edita o Linha Defensiva, site e fórum de segurança que oferece um serviço gratuito de remoção de pragas digitais, entre outras atividades. Na coluna “Segurança digital”, o especialista também vai tirar dúvidas deixadas pelos leitores na seção de comentários. Acompanhe também o Twitter da coluna, na páginahttp://twitter.com/g1seguranca.