INFORMAÇÃO E SUAS TECNOLOGIAS

sábado, 30 de abril de 2011

Computadores dos sonhos para gamers!

O preço é o de menos, o importante é sonhar. 3 configurações, os melhores componentes em hardware e o mais alto desempenho. Prepare-se para conhecer o inimaginável!

O Natal é uma data apropriada para pensar em computadores e eletrônicos que desejamos durante o ano todo. Tal fator incentivou nossa equipe a criar diversos guias de produtos para você. Entre tantos que publicamos, notamos o interesse de muitos pelas peças do tipo “entusiasta”.
Com isso em mente, buscamos informações e configurações para deixar todos extasiados com o máximo em desempenho. O resultado você confere a seguir, com três configurações que deixam qualquer um babando.
Nosso artigo de hoje visa ser mais realista, sendo que todas as configurações apresentadas mostrarão peças “comuns”. Isso significa que em nenhum dos computadores utilizamos peças exclusivas para servidores — o que torna qualquer configuração viável para quem tem alguns milhares sobrando.

Nada de montar, o negócio é praticidade!

Para não planejar configurações modestas, optamos por uma montadora que se encarregue da parte complicada. A Origin é uma empresa que surgiu após a venda da Alienware para a Dell. A montadora preza por computadores de qualidade e alto desempenho. Sabendo disso, preferimos realizar algumas configurações fictícias no site oficial da Origin.
Outro fator que nos incentivou a realizar configurações com a Origin foi a possibilidade de entrega da máquina no Brasil. Vale adiantar que existe uma taxa para envio do produto aopaís, sem contar que impostos são adicionados ao valor final do produto. Enfim, sem mais delongas, prossigamos para a primeira configuração.

O Monstro de mesa por dentro

Como todos sabem, não existe melhor máquina para rodar jogos do que um PC do tipo desktop. Pensando nisso, fizemos uma simulação da melhor configuração disponível para utilizar no seu quarto.
A base do “monstro” foi um Intel Core i7-980X. Este modelo é o que existe de melhor para jogos e quaisquer outros tipos de atividades, portanto não havia porque optar por algo inferior. Para os interessados, vale frisar que o site disponibiliza configurações com processadores AMD — inclusive com o mais potente Phenom II X6.
Turbinado com velocidade de 4,6 GHz
Fonte: site oficial da Intel Corporation
Um Intel Core i7-980X impressiona, mas muitos outros computadores já contam com esse modelo. Sendo assim, selecionamos este modelo com overclock fixo em 4,6 GHz. Isso significa que são seis núcleos operando em uma frequência absurdamente alta, fator que deve garantir o melhor desempenho em quaisquer aplicações por um bom tempo.
Para dar todo o suporte necessário para esta CPU, nada melhor do que uma ASUS Rampage III Extreme. Esta placa-mãe já vem com suporte para USB 3.0, interface SATA de 6 Gb/s e SLI de três placas gráficas. Além disso, a Rampage III Extreme tem espaço de sobra para muita memória RAM, o que a torna uma candidata ideal para nosso PC dos sonhos.
Aliás, memória não vai faltar nesse desktop. Aproveitando o suporte para memórias DDR3, incluímos em nossa configuração 24 GB de memória RAM da Kingston. O modelo disponível no site da Origin é a Kingston HyperX, que trabalha com velocidade de 1,6 GHz e conta com baixas latências. Os 24 GB de memória são divididos em seis módulos de 4 GB.
Um computador para jogos precisa de uma boa placa gráfica, porém considerando nossa simulação para gamers entusiastas, nada mais óbvio que aproveitar a placa-mãe para instalar três placas NVIDIA. O melhor modelo que a Origin oferece é a EVGA GTX 580 FTW Hydro Copper 2 com 1536 MB de memória GDDR5 (que operam na frequência de 4 GHz).
Três placas GTX 580 para garantir o máximo desempenho
Fonte: site oficial da EVGA
Esta placa de vídeo já vem com overclock de fábrica, o que garante qualidade extrema em gráficos. Para refrigerar a GTX 580, a EVGA incluiu no pacote um sistema de refrigeração líquida. A placa ainda conta com conectores DVI e Mini-HDMI e tem a vantagem de ser bem mais fina que outros modelos baseados no mesmo processador gráfico.
Para armazenar o sistema operacional, todos os jogos e os vídeos de alta definição, nada mais apropriado do que muito espaço de sobra. Nossa configuração conta com 2 TB divididos em quatro discos do tipo SSD.
Infelizmente o site não disponibiliza modelos com mais espaço, porém o que realmente importa é a velocidade dos discos, fator que obrigou uma configuração com discos SSD. O modelo escolhido foi o Kingston V+ Series, uma marca confiável para armazenar dados. Para melhorar ainda mais o desempenho, optamos por um controlador RAID da LSI.
A melhor experiência em jogos só acontece quando o jogador tem um sistema de som imbatível. Sendo assim, a Origin oferece a placa de som Creative Sound Blaster X-Fi Titanium Fatal1ty Championship. Este modelo vem com um painel para instalação frontal e garante que o utilizador aproveite filmes e jogos com até sete canais de áudio. Além disso, a placa é compatível com as tecnologias EAX, THX, Dolby Digital EX e muitas outras.


Até agora nossa configuração parece perfeita, mas sempre existe um problema no fim do túnel: a fonte de energia. Tantas peças tendem a consumir muita energia, sendo assim, uma fonte de 1500 W se faz necessária. A mais robusta que a Origin fornece é a Silverstone Strider ST1500. Com eficiência garantida acima de 85%, cabos modulares, baixo nível de ruído e ótimo sistema de refrigeração, esta fonte garante energia de sobra para um PC como o nosso.
Finalizando a parte interna do computador, optamos por uma placa extra com mais portas USB 3.0, dois drives capazes de ler Blu-ray (um deles para gravar), placa de rede sem fio da Linksys, leitor de cartões e um sistema de refrigeração líquida que garante baixas temperaturas ao processador.

O Monstro toma forma

Para acomodar toda essa configuração de hardware, a Origin oferece um gabinete que pode ser personalizado. Todavia, o externo da máquina não vai refletir apenas no gabinete, mas nos acessórios que serão utilizados para completar a experiência nos jogos.
Sendo assim, o primeiro item que devemos incluir em nossa lista é o monitor. Aqui é válido um conjunto de três monitores. A Origin disponibiliza o modelo Acer GD235HZ de 23,6 polegadas, o qual trabalha com resolução Full HD e já vem preparado para a tecnologia 3D. Com o monitor definido, precisamos incluir na lista o kit 3D Vision da NVIDIA.
Três monitores Acer e o Kit NVIDIA 3D Vision para jogos mais divertidos
Se já temos o máximo em qualidade visual, falta um som apropriado para jogos. A Logitech já tem fama nesse ramo e não é para menos. O sistema de som escolhido para este “monstro” foi o Logitech Z-5500, que disponibiliza cinco canais. Com um subwoofer de 10 polegadas, caixas acústicas de alta potência, um controle especial para ajustar o áudio e possibilidade de controlar tudo a distância, você vai ficar impressionado com este som.
A potência do Logitech Z-5500 é de 505 W reais (RMS), o que significa que você terá a experiência de cinema no seu computador. Este sistema foi projetado para não apresentar distorções, portanto pode ficar tranquilo que você não ouvirá sons com ruídos ou chiados. Para completar a parte sonora é necessário incluir um headphone de alta qualidade.
Sistema de som de alta potência
Fonte: site oficial da Logitech
E no quesito áudio é difícil uma marca que se iguale à Sennheiser. Por isso , a Origin oferta um o modelo Sennheiser PC 350, o qual possui alta qualidade em graves, atenuação do barulho ambiente, acabamento de primeira para melhora juste à cabeça e microfone de alta receptividade para transmitir sua voz com qualidade.
Para completar a jogatina é preciso de um bom teclado e um mouse profissional. E assim como já citamos em outros artigos, nada melhor do que acessórios da Razer para obter a melhor experiência nos games. Com o mouse Razer Mamba e o teclado Razer StarCraft II Marauder, você vai ter os mais bonitos periféricos com excelente qualidade.
E se estamos falando de games, nada mais apropriado do que controles. A Origin “oferece” o controle sem fio do Xbox 360, que para nosso PC é essencial. Para encarar os games de corrida, o site disponibiliza o volante Logitech G27, o qual não pode faltar no nosso monstro.
O máximo de precisão nos games de corrida
Fonte: site oficial da Logitech
Enfim, chegamos ao final de nossa configuração e como preço não é problema, o custo total da máquina fica em US$ 17. 586,99. Felizmente, a Origin envia alguns “brindes” para quem monta um PC deste porte. Além de uma “supercamiseta” Origin, o comprador ganha os seguintes jogos: Runes of Magic, HAWX 2 e Civilization V — os dois últimos são compatíveis com a tecnologia NVIDIA 3D VISION.
Lista de peças do Desktop

Chamas portáteis

Agora que já vimos um computador realmente potente, está na hora de simular uma configuração absurda para carregar na mochila. O modelo básico do notebook da Origin é o EON-17, que já vem preparado para games. Todavia, como estamos realizando uma configuração extrema, nada mais óbvio do que acrescentar alguns itens à configuração inicial deste pequeno notável.
A primeira modificação a ser efetuada é no processador. Trocar o Intel Core i7 930 de 2,8 GHz por um Intel Core i7 980-X de 3,33 GHz é uma ação fundamental. Isto representa um salto de quatro para seis núcleos, o aumento da memória cache L3 (de 8 para 12 MB) e, claro, um ganho significativo em desempenho.
Notebook de 17 polegadas para gamers exigentes
Fonte: site oficial da Origin
Para processamento de vídeo, o EON-17 já vem com uma NVIDIA GeForce GTX 460M com 1, 5 GB de memória GDDR5. Entretanto, isso é pouco para quem pretende ter o máximo em desempenho. Por isso, vale a troca por duas placas NVIDIA GeForce GTX 480M com 2 GB de memória GDDR 5 cada uma (um total de 4 GB para rodar todos os jogos em configuração máxima).
O EON-17 vem com 6 GB de memória RAM, o que é inaceitável para nossa configuração. A Origin permite que o comprador faça um upgrade para 24 GB de memória RAM DDR3 com 1333 MHz de velocidade, opção imprescindível para nosso laptop em chamas. Por se tratar de um notebook com Core i7, a memória é configurada em canal triplo, ou seja, o desempenho perfeito para quaisquer jogos.
Infelizmente os notebooks não comportam quatro discos para armazenamento, fator que limita nossa configuração. Todavia, com os três discos SSD da Kingston V+ Series, cada um com 512 GB, já obtemos um espaço razoável para armazenar muitos jogos. Evidentemente, um portátil desse porte possibilita a configuração dos discos em RAID 0, opção essencial para o máximo desempenho.
Para aproveitar os filmes em alta definição, a Origin oferece o gravador de Blu-ray com suporte para a tecnologia 3D Blu-ray. Infelizmente para quem tem ouvidos exigentes, não há opções de troca da placa de áudio. Isso significa ter de se contentar com a placa de quatro canais que vem instalada por padrão.
Placa de som não pode ser trocada
Fonte: site oficial da Origin
Aos viciados em games multiplayer há uma boa notícia. A Origin permite trocar a placa de rede padrão por uma Intel Centrino Ultimate-N 6300. A vantagem desta placa está na fantástica velocidade máxima de até 450 Mbps, ou seja, você poderá conectar seu notebook a um roteador 802.11n e aproveitar tudo que ele tenha a oferecer.
Por fim, incluímos em nossa configuração uma placa sintonizadora para desfrutar do entretenimento gratuito em momentos de ociosidade. A placa é instalada internamente e permite sintonizar canais analógicos e digitais. Só não há como afirmar se existe compatibilidade com a transmissão digital do Brasil.
Para jogatina rolar solta incluímos um mouse Razer Mamba, um headset Sennheiser PC 350 e uma fonte com adaptador para usar o notebook no carro. A carcaça do notebook é personalizada com uma pintura oferecida pela Origin. Vale frisar que a montadora permite que o consumidor tenha um notebook com visual único, através da personalização com imagens escolhidas pelo comprador.
A máxima qualidade em áudio com Sennheiser
Fonte: site oficial da Sennheiser
Este EON-17 já vem com uma tela de LED de 17,3 polegadas, que trabalha nativamente com resolução 1080p. É uma pena que tanta potência não sirva para jogos em 3D, visto que a tela não tem capacidade para reprodução. No entanto, como já incluímos um drive de Blu-ray 3D, existe como aproveitar filmes usando o cabo HDMI conectado a uma televisão com suporte para a tecnologia.
Detalhe: quem quiser um laptop 3D pode optar pelo EON-15 3D.
Ao observar esta configuração fica evidente que este notebook já vem com Bluetooth, câmera de 3 MP (megapixels), leitor de cartões (9 em 1), leitor biométrico e portas USB 3.0. Além disso, o EON-17 vem com os mesmos brindes que acompanham o Desktop. Essa fantástica configuração custa “apenas” US$ 12. 705,00.
Lista de peças do Notebook

Conheça o inimaginável Big O!

Tudo bem, até agora não apresentamos nada que você não conhecesse. No entanto, a Origin tem um PC especial guardado para quem realmente ama jogar, trata-se do Big O. Este computador une uma configuração absurda em computador com um Xbox 360. Sim, você leu isso mesmo, no gabinete estão todos os componentes para rodar jogos no Windows e ao mesmo tempo existe um espaço reservado para o hardware do console da Microsoft.
O site da Origin oferece duas configurações: uma básica (que conta com um Intel Core i7) e uma baseada na sugestão da CPU Magazine (com processadores Intel Xeon). Infelizmente não há como personalizar os componentes deste computador através do site, sendo necessário entrar em contato via telefone ou email com a equipe da Origin.
O visual impressiona
Fonte: site oficial da Origin
Apesar de não haver a possibilidade de escolher entre diversas peças, o site lista a configuração CPU Magazine do Big O, a qual já é suficiente para ter uma noção do desempenho que este PC oferece. Como já citado, o processamento fica por conta de dois processadores Intel Xeon X5680, os quais vêm configurados com overclock para operar a 4,3 GHz.
A placa-mãe EVGA SR2 é a responsável por comportar todos os itens de hardware, dentre eles os módulos de memória Corsair GT. Este computador vem com 12 GB de memória RAM que trabalham a 2 GHz — ainda mais rápidas do que as memórias da configuração que montamos previamente.
Memória de alta velocidade para os melhores jogos
Fonte: site oficial da Corsair
Para cuidar dos gráficos, o Big O vem equipado com quatro placas de vídeo. O modelo é a EVGA GTX 580 FTW com sistema de refrigeração líquida. Essas placas, trabalhando em configuração Quad SLI, esbanjam desempenho e permitem jogar todos os games atuais e possivelmente os que vão ser lançados por mais dois ou três anos.
Falando em refrigeração, o Big O tem sistema de refrigeração líquida para os processadores e o chipset. Já para sustentar esse monstro, a configuração no site da Origin indica a presença de duas fontes Enermax de 1050 W.
Por se tratar de um PC que une dois mundos é evidente que a Origin incluiu muitos discos rígidos para que o utilizador tenha muito espaço e velocidade. No canal primário o Big O conta com quatro discos OCZ Vertex2 de 50 GB cada um (em configuração RAID 0). No canal secundário são dois discos rígidos comuns Western Digital. O modelo é o Caviar Black e cada um fornece 2 TB — o que gera um total de 4 TB.
O Big O ainda vem com duas placas de rede compatíveis com redes Gigabit, placa de som onboard que oferece compatibilidade com sistema de 5.1 canais de áudio, gravador de Blu-ray da Pioneer, muitas portas USB 2.0, controladores das ventoinhas, iluminação de LED, leitor de cartões e claro, o Xbox 360 versão Slim.
O console dentro do PC
Fonte: site oficial da Microsoft
O grande diferencial do console, que vem instalado no Big O, é a refrigeração líquida. Para facilitar, a montadora adapta o hardware no gabinete de modo que o drive do Xbox fique na parte inferior na frente do PC. Vale lembrar que por se tratar da nova versão do console é possível utilizar o Kinect no Big O.
O preço padrão deste computador é US$ 16. 999, no entanto o valor pode aumentar caso o consumidor deseje incluir peças com configurações superiores. Vale frisar que o Big O não acompanha monitor, periféricos e brindes. Portanto prepare o bolso para poder desfrutar de toda essa potência.
Lista de peças do Big O

Encomende o seu

Enfim, chegamos ao fim das configurações dos sonhos. Fica claro que estes computadores não são projetados para o mercado brasileiro, mas vale frisar novamente, sonhar não custa e conhecer novos produtos é sempre interessante.
É evidente que talvez alguém tenha dinheiro para adquirir uma dessas máquinas, ainda mais que a Origin entrega no Brasil. Todavia, o espaço fica aberto agora para você dar sua opinião sobre a configuração e não sobre o preço.

quinta-feira, 28 de abril de 2011

O que tem dentro do seu computador? [infográfico]

Simplificamos as coisas. Descubra o que é cada componente dentro do gabinete e conheça as respectivas funcionalidades.

Utilizar computadores tornou-se uma tarefa corriqueira e muito divertida. Enquanto o PC está estável e apresentando bons resultados, ficamos muito contentes. Porém, quando um problema aparece, a preocupação toma conta. E só de pensar que o defeito pode ser nas peças do computador, já bate um desespero.
Muitos usuários pensam em nunca abrir o computador. Alguns têm medo de encontrar um mundo novo. Outros simplesmente preferem não mexer para evitar quaisquer problemas. Seja como for, conhecer a parte física da sua máquina pode ser importante. Para os curiosos pode ser até interessante, afinal, são diversos componentes eletrônicos que fazem uma mágica para você acessar a web e realizar outras tarefas.
O artigo de hoje é dedicado a todos que nunca abriram um gabinete e, também, para os usuários que desejam relembrar algumas informações importantes sobre hardware. Agora que você já visualizou nosso infográfico, vamos às explicações prolongadas.

Gabinete

Pode parecer esquisito abordar o gabinete como parte do hardware. Contudo, esse componente é essencial para comportar os demais itens. Além de armazenar as placas, discos e demais peças, o gabinete possibilita a organização dos cabos e serve como um local para resfriamento do hardware.
Gabinete
Normalmente o gabinete é fabricado com metais de alta resistência mecânica, ou seja, um material bem duro para evitar danos às peças que estão no interior. Todavia, existem modelos com acabamento em acrílico, plástico e outros materiais.
Um erro recorrente, e inclusive normal, é chamar o gabinete de CPU. Na realidade, ele armazena a CPU, mas está longe de ser uma. É preciso sempre ter em mente que o gabinete não tem qualquer função eletrônica, enquanto o processador (CPU) é um item “pensante”.

Placa-mãe

A placa-mãe só não é o principal componente do computador porque não é ela quem executa os programas. Todavia ela é a peça que une todos os demais itens de hardware, o que a torna essencial para o funcionamento da máquina.
Quando você abre o gabinete, não é possível visualizar a placa-mãe por completo, porque ela está oculta embaixo de outros componentes. Como você pode ver na imagem acima, as placas-mãe possuem um formato retangular e uma enormidade de pequenas peças visíveis a olho nu.
A placa-mãe
A placa-mãe possui espaços próprios para encaixar o processador, os módulos de memória, placas extras e diversos cabos. Além disso, ela conta com furos próprios para que, com o uso de parafusos, seja possível fixá-la ao gabinete.
Por ocupar grande espaço, fica quase impossível não notar que seu PC possui uma placa-mãe. Ela possui alguns componentes que chamam a atenção, como é o caso do chipset (um item metálico com formato quadrado que fica próximo dos locais para encaixe de placas extras) e dos conectores que ficam visíveis na parte traseira do gabinete.

Processador

O processador é o item mais importante da máquina. A maioria dos computadores nem sequer liga sem a presença de uma Unidade Central de Processamento (Central Process Unit ou CPU). Uma CPU possui formato retangular e possui milhões de pequenas peças minúsculas.
Em um primeiro instante, você não conseguirá visualizar o processador dentro do gabinete. Ele fica embaixo do dissipador e do cooler. O dissipador é um componente metálico de tamanho avantajado que, como o próprio nome diz, serve para dissipar o calor. Já o cooler é a ventoinha que fica em cima do dissipador e que tem como função retirar o ar quente da CPU.
Dissipador e Cooler
(Fonte da imagem: Reprodução/Wikimedia Commons - Autor: Mike Babcock)
A CPU se comunica com os demais componentes de hardware através das ligações na placa-mãe. Para poder executar os programas e jogos, o processador deve receber dados da memória RAM, trocar informações com o chipset e enviar ordens para outros componentes.
Embaixo do processador há diversos pinos metálicos, os quais fazem a ligação com a placa-mãe. A quantidade de pinos varia conforme o modelo da CPU. Cada fabricante opta por um padrão diferente, até porque a arquitetura interna dos processadores exige mudanças na parte externa.
Pinos do processador
(Fonte da imagem: Reprodução/Wikimedia Commons - Autor: Mike Babcock)

Memória RAM

A memória RAM não é, necessariamente, apenas um item. Em muitos computadores ela pode ser composta por dois, três ou mais módulos. Muitas pessoas têm o costume de usar a palavra “pente” para se referir ao módulo, isso ocorre porque, de certa forma, o formato lembra um pouco.
Módulos de memória RAM
As memórias RAM são retangulares e têm a largura bem maior do que a altura. Elas são instaladas na placa-mãe e ficam próximas do processador. Os dados que ficam armazenados nela são temporários e essenciais para que a CPU acesse os processos em execução com alta velocidade.

HD

HD é a abreviatura para Hard Disk. Essa palavra significa disco rígido, nome comumente utilizado para fazer referência ao componente que armazena as pastas e arquivos. É no HD que fica instalado o sistema operacional, os programas e os jogos.
Além disso, o disco rígido guarda os vídeos, as músicas e as imagens do usuário. Diferente da memória RAM, o disco rígido não armazena os dados temporariamente. Todas as informações presentes no HD ficam nele até que o usuário dê uma ordem para exclui-las.
HD
Fisicamente falando, o HD é um componente de formato retangular. Ele é pesado e possui em seu interior discos de metal, os quais mantêm os dados gravados. O HD é um dos poucos componentes mecânicos do computador, o que limita sua vida útil e faz com que ele consuma mais energia.
Nos computadores mais recentes, os HDs estão sendo substituídos por SSDs. Esses novos drives armazenam os dados em chips eletrônicos, detalhe que possibilita maior velocidade para leitura e gravação dos dados. Os SSDs ainda não possuem tanta capacidade de armazenamento como os HDs, no entanto, estão em constante evolução e devem substituir os discos rígidos dentro de alguns anos.

Slots PCI

Como citado anteriormente, as placas-mãe possuem espaços para a instalação de placas complementares. Tais espaços são conhecidos como slots. Atualmente existem dois padrões de slots: o PCI e o PCI-Express. O padrão PCI é o mais antigo e possibilita que o usuário instale placas de rede, de som, de modem, de captura e muitas outras.
Slots PCI
(Fonte da imagem: Reprodução/Wikimedia Commons - Autor: Smial)
Antigamente existiam placas de vídeo para o padrão PCI, porém com a evolução do padrão, essas placas pararam de ser fabricadas para esse tipo de slot. As atuais placas-mãe possuem poucos slots PCI, justamente porque os componentes com esse tipo de encaixe estão saindo de linha.
O slot PCI é mais lento que o PCI-Express, entretanto, a velocidade de transmissão de dados e de operação nesse slot é suficiente para quase todas as placas suportadas. Apesar disso, o abandono desse padrão será inevitável, pois o PCI-Express suporta os mesmos tipos de placa e oferece alta velocidade.

Slots PCI-Express

O PCI-Express é um tipo de slot mais recente, que vem para substituir o PCI. Ele possui muitas diferenças nos contatos metálicos, fato notável logo pelo tipo de encaixe. Ele até parece o slot PCI invertido com alguns contatos a mais.
Slots PCI-Express
(Fonte da imagem: Reprodução/Wikimedia Commons - Autor: Smial)
Como supracitado, o slot PCI-Express é o que há de mais atual para a utilização de placas complementares. As placas mais comuns para o padrão PCI-Express são as placas de vídeo. Elas conseguem trabalhar em alta velocidade graças ao modo de funcionamento do PCI-Express.
Outro detalhe que diferencia o padrão PCI-Express é a trava de segurança. Tal detalhe é fundamental para que as placas de vídeo sejam devidamente fixadas. Fisicamente, os slots PCI-Express são idênticos, todavia existem diferentes modelos, os quais podem ser identificados nos manuais das placas-mãe.

Placa de vídeo

As placas de vídeo são instaladas nos slots PCI-Express. Contudo, pode ser que seu computador não tenha uma placa gráfica instalada. Isso não quer dizer que ele não tem capacidade para processar elementos gráficos, mas indica que sua máquina não possui um item de hardware especializado para o processamento de elementos tridimensionais.
Placa de vídeo da AMD
Computadores sem placa de vídeo do tipo “offboard” (fora da placa) trazem um chip gráfico embutido na placa-mãe. Essas placas de vídeo discretas são chamadas de placas de vídeo “onboard” (na placa). A diferença entre esses dois tipos está no desempenho, que nas placas onboard é extremamente limitado.
Caso seu PC tenha uma placa de vídeo offboard, você facilmente irá identificá-la pelo enorme espaço que ela ocupa. Placas de vídeo offboard de desempenho razoável não necessitam de alimentação extra. Já as mais robustas trazem uma conexão exclusiva para o fornecimento de energia.

Fonte

Se o seu computador não é muito recente, é provável que a fonte de alimentação dele esteja instalada na parte superior. A fonte é uma caixa metálica, a qual fica conectada a uma tomada (por meio de um cabo ligado na parte de fora do gabinete) e interligada com os demais dispositivos de hardware.
Fonte de alimentação
A função da fonte de alimentação é receber a energia elétrica da tomada e transformá-la para que os componentes de hardware possam funcionar de maneira apropriada. Para tanto, ela conta com diversos transformadores e componentes elétricos, que terão como principal tarefa a redução dos 110 V (volts) da tomada para valores compatíveis (5 V e 12 V) com os itens de hardware.

Drive ótico

O último item de hardware é o drive ótico. Esse componente normalmente fica no topo do gabinete e sua função é ler discos de filmes, jogos, músicas, programas e dados em geral. Existem diversos tipos de drives óticos, mas no geral os modelos são divididos em três classes: drives de CD, drives de DVD e drives de Blu-ray.
Drive de DVD
(Fonte da imagem: Reprodução/Wikimedia Commons - Autor: Qurren)
Os drives que leem CDs não são capazes de reproduzirem outros tipos de mídia. Já os modelos que suportam DVD são compatíveis com CDs, todavia não podem trabalhar com Blu-rays. E os drives de Blu-ray são os mais avançados, capazes de executarem CDs, DVDs e Blu-rays. Há ainda dispositivos para gravação de mídias, os quais são classificados de forma idêntica.

Máquinas complexas ao extremo

Nosso artigo acaba por aqui, porém esperamos que você tenha gostado das explicações. Como você deve ter notado, todas as informações foram bem simplificadas para atingir todos os que não tinham conhecimento aprofundado no assunto.
Esperamos que nosso artigo tenha despertado a sua curiosidade e que você busque mais informações sobre a parte de hardware do computador que, apesar de complexa, pode ser fascinante. Fique à vontade para comentar e até uma próxima!


Leia mais no Baixaki: http://www.tecmundo.com.br/9709-o-que-tem-dentro-do-seu-computador-infografico-.htm#ixzz1KsFbxjZB

Placas de Vídeo: quais as melhores opções?

Antes de comprar, saiba o que você quer e descubra a placa adequada para o seu perfil!

Escolher uma placa de vídeo nova é um momento feliz, porém dramático para qualquer pessoa. Quando o número na etiqueta de preço de uma peça de hardware tem, na melhor das hipóteses, três dígitos, qualquer decisão é muito delicada e envolve diversos aspectos a serem observados e considerados na escolha do produto que combina as melhores características para sua faixa de preço.
Fabricantes e Montadoras
Basicamente há duas fabricantes de processadores gráficos: ATI e NVIDIA, as duas gigantes. Apesar de estas marcas serem famosas em todo o mundo, você nunca encontrará uma placa de vídeo desenvolvida por uma das empresas. Elas produzem apenas o chipset, o "núcleo" das placas, por assim dizer.
Na verdade, o mercado da informática está saturado de montadoras de placas de vídeo, que combinam o processador principal das fabricantes com diversos componentes diferentes. Isso resulta em uma certa confusão para o comprador, que tem de saber qual marca oferece modelos com configurações boas o suficiente para executar o que você deseja.
Algumas montadoras optam por produzir placas apenas da ATI e outras apenas da NVIDIA. Entretanto, há algumas marcas que montam placas das duas marcas. Independente de marca, quem sai beneficiado com esta enorme variedade de opções é o usuário, que tem liberdade para escolher aquela que lhe agrada.
O sonho de consumo de muitos jogadores!
Tipo de slot
O chamado “slot” nada mais é do que o encaixe da placa de vídeo. Atualmente, as placas-mãe possuem o padrão PCI-Express, o qual tem o melhor desempenho para as tarefas gráficas. Antigamente o padrão utilizado era o AGP, que foi abandonado devido ao surgimento do PCI-Express. Antes de pensar em comprar uma placa, você tem de averiguar qual o tipo do seu slot.
Saiba que se você for comprar uma placa do tipo AGP, terá de desembolsar um valor consideravelmente alto, visto que as montadoras abandonaram o padrão, e com isso as últimas peças do mercado tiveram seu preço um tanto elevado. Além disso, não há placas de última geração com o slot AGP, portanto você terá de adquirir uma placa um pouco desatualizada.
Já os usuários que possuem uma placa-mãe com slot PCI-Express têm a vantagem de possuir uma vasta quantidade de placas a disposição. Vale ressaltar que o mercado de hardware é um dos mais dinâmicos da atualidade, portanto as faixas de preço podem se alterar de um dia para o outro, literalmente. E ainda: não confunda PCI com PCI-Express. A primeira é mais obsoleta que a AGP!
Numeração e modelos
Não se engane: um número maior no modelo de sua placa não quer dizer que ela seja necessariamente melhor do que as outras. Uma GeForce 9400GT é muito inferior a uma GeForce 8800GT, por exemplo. O que realmente determina a qualidade de uma placa de vídeo é a maneira com que ela é montada, o grau de otimização e modernidade das peças específicas de cada modelo.

Memória

Tenha em mente que tamanho não é documento: muitas placas de vídeo de 512MB ou 768MB superam modelos de 1GB, através de outras configurações específicas, como freqüências de diversos tipos de memória, ou alguns aspectos mais aperfeiçoados.
Este é o fator mais importante ao adquirir uma placa: ao procurar por uma placa de vídeo nova, procure sempre perguntar ao lojista — e se informar no site do fabricante — o valor do BUS da memória. Este valor é um número indicado em bits, e os número mais comuns são: 64 bits, 128 bits, 256 bits e 512bits. A recomendação para jogos e aplicativos tridimensionais é sempre optar por uma placa que possua tal especificação com no mínimo 128 bits. E atenção, não confunda este valor com os MB (MegaBytes) da memória.

Qual o seu perfil?

Perfil doméstico
Se você é um usuário que utiliza seu computador apenas para navegar na internet, criar documentos, ouvir músicas e fazer tarefas simples, saiba que a aquisição de uma boa placa de vídeo não é recomendada para seu perfil. Todas as tarefas que você quiser realizar são possíveis em uma simples placa onboard, que você já deve possuir em seu computador.
Perfil empresarial
GeForce 9800GT: Potência de sobra para trabalhar com programas gráficosCaso você esteja procurando uma placa para editar imagens, vídeos e outras tarefas na parte de design, não tenha dúvida que uma placa de vídeo offboard é fundamental para você. Frisa-se principalmente a importância de uma boa placa, em decorrência dos novos programas — como o Adobe Photoshop CS4 — que já trabalham com ferramentas tridimensionais.
Placas recomendadas: GeForce 8600GT ou superior/ ATI HD2600XT ou superior.
Perfil gamer
Como o próprio nome sugere, os usuários que se encaixam neste grupo são aqueles que procuram se divertir com os mais diversos tipos de games. Obviamente que você não precisa da melhor placa disponível no mercado para executar os jogos mais recentes, porém caso esteja procurando por tecnologias recentes, uma placa top — como uma GeForce 98000GTX ou uma ATI HD3870 — talvez seja a indicada para você.
Placas recomendadas: Placas da série GeForce 8 ou 9/Placas da série ATI HD2000 ou 3000.
Sapphire ATI HD4870 - Apenas para o perfil entusiasta!
Perfil entusiasta
O último perfil é destinado ao público que deseja executar todos os jogos tops em configurações máximas. Os usuários deste grupo podem preparar seu bolso, pois placas deste porte ultrapassam tranquilamente o valor de mil reais. Portanto, se você pretende executar games como Crysis com altas resoluções e os níveis mais altos dos filtros ativos, opte por uma das placas abaixo.
Placas recomendadas: GeForce GTX260 ou GeForce GTX280/ATI HD 4850 ou ATI HD4870.


Leve em consideração!

Monitor
Independente do seu perfil, antes de adquirir uma placa é crucial que você defina qual o monitor que você vai utilizar em sua placa. Placas de alto desempenho são um esbanjo para quem possui um monitor de 15 ” (polegadas), assim como placas de baixo custo não são recomendadas para telas de 19 ” (polegadas) ou maiores.
DirectX
Powercolor HD4850: Uma boa placa para usar o DirectX 10Os usuários que estão pensando em melhorar seus PCs para poder aproveitar os últimos lançamentos do mundo dos games também têm que lembrar que as melhores opções de jogos têm gráficos desenvolvidos a partir das possibilidades abertas pelo DirectX 10, uma biblioteca de funções produzida pela Microsoft. Isso significa que a compatibilidade com a biblioteca é crucial para aproveitar ao máximo os melhores games da atualidade.
Salienta-se que a execução dos games mais recentes com o DirectX 10 só é possível através do Windows Vista e claro, com uma placa que tenha suporte a tal tecnologia. Entre as placas da NVIDIA, você pode adquirir qualquer uma da série GeForce 8 (ou superior), assim como as placas da linha HD2000 (ou superior) da ATI. Não se esqueça também de manter os drivers das placas de vídeo sempre atualizados!
Tutoriais
Depois de comprar a sua placa, é hora de aprender a configurá-la. Para isso, você pode aprender um pouco mais com as dicas do Baixaki:


Escolha a sua!
Estas orientações são apenas uma sugestão geral e, na verdade, sempre é interessante dar uma pesquisada mais profunda nos aspectos específicos de cada modelo. A compatibilidade com as outras peças do computador é crucial, e a própria intenção do usuário é relevante, obviamente. Compradores devem prestar atenção e analisar de maneira inteligente uma comparação entre peças da mesma categoria: muitas vezes, sacrificar um pouco de desempenho pode poupar muito dinheiro.


Leia mais no Baixaki: http://www.tecmundo.com.br/1023-placas-de-video-quais-as-melhores-opcoes-.htm#ixzz1KsDrqHp8

O que uma placa-mãe top de linha deve ter?

Entenda como analisar os principais componentes na hora de adquirir uma placa-mãe de alto desempenho.
 
Adquirir um novo componente de hardware nem sempre é uma tarefa fácil. E quando se trata da placa-mãe, a história é ainda mais complicada. Por ser um item que vai interligar os demais, a escolha dessa peça deve ser muito bem pensada.
Considerando a quantidade de fabricantes e a enormidade de modelos, fica ainda mais difícil definir por qual optar. Claro, quando se trata de uma placa-mãe para um computador básico, qualquer uma serve. Agora, se o consumidor busca um produto top de linha, o quadro muda totalmente.
Muitas especificações para analisar
As especificações são tantas que nem sempre optamos pelo que há de melhor no mercado. Pensando nisso, o Tecmundo decidiu criar este artigo para dar algumas dicas de quais configurações devem ser observadas na hora de escolher uma nova placa-mãe top de linha.

A placa deve ser “futureproof”


Um dos grandes problemas nos componentes de hardware está no curto prazo de “duração”. Não que as peças enferrujem ou estraguem com facilidade, mas a desatualização é inevitável. Você compra uma placa de vídeo, por exemplo, e em um ano ela já não consegue mais executar os jogos na qualidade máxima.
E pensando nisso é que ao adquirir um produto é importante avaliar se ele realmente é futureproof. Mas afinal, o que é futureproof? A tradução literal diz tudo: “à prova de futuro”. Isso significa que determinado item não vai se desatualizar tão facilmente.
Normalmente, padrões e conceitos são futureproof. Itens de hardware não deveriam aderir a essa característica, pois a evolução é constante. Ou seja, uma placa de vídeo ser futureproof não significa que ela vai ser eternamente boa. Todavia, indica que ela deve durar alguns anos com as tecnologias que utiliza.

O soquete certo

Como estamos falando de computadores robustos, nada mais lógico do que buscar placas que tenham suporte para os mais recentes processadores. No caso de desktops com CPUs da Intel, deve-se observar se a placa a ser adquirida traz o soquete LGA 1155. Modelos com esse tipo de encaixe possibilitam a instalação de CPUs Intel Core de segunda geração.
LGA 1155
Os usuários que estão interessados em montar um computador equipado com um processador AMD devem observar se a placa-mãe possui o soquete AM3+. Esse é o padrão de encaixe utilizado nas CPUs AMD Phenom II, as mais robustas da AMD.
Pode parecer irrelevante lembrar-se desse tipo de informação, entretanto, uma placa-mãe potente deve contar com o mais recente padrão de soquete, visto que as fabricantes de processadores não costumam retroceder em decisões quanto ao “encaixe” do processador.

A exceção

Se você se antecipou ao nosso artigo e visitou o site de algumas fabricantes, deve ter notado que as placas mais caras e robustas trazem o soquete LGA 1366. Esses modelos são compatíveis com as CPUs Intel Core de primeira geração. Não é recomendado adquirir uma placa desse tipo, pois a Intel não deve continuar investindo nesses processadores.
LGA 1366
Evidentemente, se você adquirir uma placa com o soquete LGA 1366, dificilmente terá problemas com desempenho. Um bom exemplo é a ASUS Rampage III Extreme. Esse modelo tem especificações bem superiores do que as que são encontradas em placas para processadores Intel Core de segunda geração. Todavia, insistir em uma tecnologia que está fadada ao abandono não é uma boa ideia.

Vem aí...

Em breve a AMD lançará seus novos processadores, os famosos Bulldozers. Essas novas CPUs serão compatíveis com o soquete AM3+, portanto, uma placa-mãe com esse tipo de encaixe deve comportar um dos novos chips da fabricante.
Entretanto, ainda não está definido se todas as placas atuais receberão atualizações de BIOS para esses novos processadores. Por isso, se você pensa em adquirir um Bulldozer, pode ser válido aguardar para adquirir a placa-mãe quando o processador já estiver disponível.

O chipset faz toda diferença

Como você bem deve saber, um dos motivos para que as placas-mãe apresentem diferentes características está na utilização de chipsets distintos. Placas com o chipset AMD 880G, por exemplo, trazem placas gráficas Radeon HD 4250 e suporte para muitas portas USB 2.0. Além disso, modelos com esse chip vêm preparados para trabalhar com memórias DDR3.
No caso de placas-mãe para processadores Intel, a presença de um chipset P67 é o mais recomendável. Esse chip é o mais avançado para CPUs Intel Core de segunda geração. Modelos com o P67 também trabalham com memórias DDR3, todavia não trazem um chip gráfico embutido. Outros chipsets AMD e Intel também podem apresentar excelentes resultados, porém, esses indicados são os que estão presentes nas placas top de linha.

Compatibilidade com memória DDR3 de alta velocidade

Considerando a instalação de um processador potente, fica claro que somente módulos de memória do tipo DDR3 poderão ser utilizados. Contudo, placas-mãe de baixo custo também trazem suporte para esses componentes. Então como diferenciar as placas nesse quesito?
Primeiramente é importante salientar que a quantidade de slots para a instalação das memórias é variável. Existem placas com suporte para CPUs Intel Core de segunda geração que trazem apenas dois espaços, enquanto que outras vêm com quatro slots. Já os modelos com soquete AM3+ normalmente vêm com quatro slots.
Suporte para DDR3 com até 2000 MHz de frequência
As placas-mãe para esses processadores têm uma semelhança: todas vêm prontas para trabalhar com memórias DDR3 de 1333 MHz. A única diferença está na frequência máxima suportada pela placa. Algumas possibilitam utilizar memórias com overclock, ou seja, que operam em uma “velocidade” acima do normal. Portanto, busque uma placa que trabalhe com memórias na frequência de 2000 MHz ou superior (isso pode ser útil no futuro).
Outro detalhe a ser observado é a quantidade de memória RAM que a placa-mãe consegue comportar. Existem placas que suportam a instalação de 32 GB de memória, enquanto que outras ficam limitadas a 16 GB. Como estamos tratando de placas top de linha, é importante procurar modelos que suportem 32 GB ou até mais.

SATA 6 Gb para alto desempenho

Assim como as memórias devem ser mais rápidas, os HDs devem trabalhar com maior velocidade. A rotação dos discos não aumenta, pois isso é uma propriedade do próprio HD. Contudo, a taxa de transferência de dados pode aumentar com a utilização do padrão SATA 6 Gb.
Placas top de linha necessariamente devem vir equipadas com um controlador que aceite discos que operem a 6 GB/s. Essa é mais uma característica que depende do chipset; no entanto, chipsets da Intel e AMD suportam esse novo padrão, o que significa que você não terá de se preocupar com isso na hora de comprar sua placa-mãe de alto desempenho.

USB 3.0 é imprescindível

Acompanhando a tendência da alta velocidade, a placa-mãe deve trazer portas USB 3.0. Encontrar uma placa que só tenha portas desse tipo é difícil, mas ao menos duas podem ser úteis. A presença de portas USB 3.0 não deve acelerar o desempenho do computador no uso do sistema operacional, mas pode fazer toda a diferença quando é preciso trabalhar com dispositivos de armazenamento removíveis.
Portas USB 3.0
Evidentemente, portas USB 3.0 só apresentam maior velocidade quando são conectados dispositivos compatíveis. Equipamentos que venham configurados para trabalhar na velocidade das portas USB 2.0 não terão ganho de velocidade.

Múltiplos slots PCI-Express

Como estamos falando de uma placa-mãe top de linha, fica evidente que seu PC será uma máquina robusta para rodar games ou aplicativos pesados. Tendo isso em mente, deduzimos que a instalação de diversas placas de vídeo é quase certa.
Para quem deseja utilizar placas de vídeo em configuração SLI ou CrossFireX, é preciso adquirir uma placa-mãe com múltiplos slots PCI-Express x16. Modelos de placas-mãe preparados para os processadores mais robustos comumente contam com dois ou três slots desse tipo.
Múltiplos slots PCI-Express
Entretanto, se você quer exagerar mesmo, é válido buscar uma placa-mãe que traga quatro espaços para a instalação de placas gráficas. Um modelo excelente para uma configuração de múltiplas placas de vídeo em CrossFireX ou SLI é a ASUS Maximus IV Extreme.

Adicionais são sempre bem-vindos

Para finalizar a escolha de uma placa-mãe top de linha é importante averiguar os adicionais. Alguns pequenos detalhes podem parecer irrelevantes, entretanto, fazem toda a diferença para quem está montando um PC preparado para o futuro.
Placas de rede gigabit já são comuns em muitas placas, porém, placas de rede sem fio são raras. Encontrar uma placa-mãe que traga tal componente é raro, mas, se possível, é o que existe de melhor. A presença de uma placa wireless significa que você não terá de ocupar um slot PCI com uma placa do tipo. Vale salientar que é ainda melhor optar por uma placa-mãe que traga uma placa de rede sem fio compatível com o padrão 802.11n.
Placa de som da ASUS Rampage III Extreme
Ainda tratando de conectividade, é interessante buscar uma placa-mãe que tenha o adaptador de Bluetooth já embutido. Placas assim são ainda mais raras, mas novamente vale a regra de economizar uma porta USB com um dispositivo que pode vir acoplado na placa-mãe. O Bluetooth já está em sua terceira versão, portanto, procure uma placa top que já seja compatível com o novo padrão.
Placas-mãe top de linha em geral vêm com placas de som de alta qualidade e com múltiplos canais. Apesar de ser comum, fica a dica para observar se o modelo escolhido realmente conta com uma placa de som do tipo. Sete ou oito canais é o recomendado para quem vai ter um PC pronto para jogos e filmes.

Boas compras

Basicamente essas dicas devem ser suficientes para você adquirir uma placa-mãe top de linha nos próximos meses. Claro que muitas dessas especificações vão mudar com o tempo, pois aos poucos surgem novos padrões, chipsets e soquetes. Entretanto, se você atentar para os detalhes aqui frisados e buscar sempre novas informações nos sites oficias das fabricantes, nunca errará na compra.
Esperamos que você tenha gostado do artigo. Confira agora algumas placas-mãe mais indicadas e não se esqueça de deixar seu comentário.
Placa-mãe para processadores Intel
Placa-mãe para processadores AMD
Placa-mãe para processadores Intel

terça-feira, 26 de abril de 2011

Windows 7: qual usar, 32 ou 64 bits?

Depois da chegada do novo Sistema, fica a dúvida: mudar ou não a versão do meu Windows? Quais vantagens terei com o sistema x86 ou x64? O Baixaki mostra quando compensa ou não mexer no time.

Sempre que um novo Sistema Operacional chega às lojas, o usuário logo se pergunta “Qual deles devo usar?”. A dúvida fica ainda maior quando há uma grande variedade de versões, como acontece com o Windows 7. O novo SO da Microsoft tem pacotes voltados aos mais diferentes tipos de usuários – dos domésticos aos empresariais, todos possuem suas especificidades. Além disso, parece que só para complicar a vida do usuários leigo, cada uma dessas versões possui variantes de 32 e 64 bits. E agora? Como saber qual é a melhor escolha para o seu computador?

Não é difícil descobrir qual será a versão do Windows 7 que você vai ocupar no seu computador. É uma questão de observação, apenas. Entretanto, existem alguns motivos para fazer a opção. Porém, basta focar-se na seguinte pergunta: o seu computador tem 4 GB ou mais de memória? Se a resposta for “sim” é bom considerar o uso da versão x64, ou seja, 64 bits. Isso porque as versões possuem arquiteturas diferentes, e no caso da x64 há a possibilidade de trabalhar com um número maior de memória. Enquanto isso, as versões x86, ou seja, de 32 bits, têm reconhecimento limitado da memória – apenas para até 4 GB, e que ainda serão lidos como 3,2 GB.
Qual é o melhor?
Isso acontece porque a versão 32 bits é planejada para computadores de menor porte e potência, por isso há esta limitação. Se você não exige muito da máquina, recomenda-se o uso do Windows 7 x86. Neste ponto, chegamos a outra pergunta: “Então devo comprar as duas versões para descobrir na hora?”. Não, amigo do Baixaki. Não é necessário comprar duas caixas do Windows 7 – até porque o preço no Brasil não permite luxos desse tipo. O novo Sistema Operacional da Microsoft possui as duas versões na mesma caixa, a escolha ficará a seu critério no momento em que for instalar o Windows no seu computador.
Entendendo as diferenças
Quando você for comprar seu Windows 7, verifique qual é a versão do Sistema anterior. Isso fará com que você hesite menos na hora de optar pelas versões. O segredo está na capacidade do processador que o seu computador utiliza: a quantidade de bits informada nele indica a quantidade de bits que ele é capaz de processar por segundo. Por isso, a versão do seu Windows deve ser compatível com o “trabalho” do seu processador. Se a peça instalada no seu computador consegue trabalhar com apenas 32 bits, não é possível instalar o Windows de 64, afinal há apenas metade da capacidade de processamento de dados.

Tudo depende do seu processadorTudo depende do seu processador
Compatibilidade é problema?
No caso dos computadores com o Windows 7 64 bits, a compatibilidade pode representar um problema sim. O ponto de conflito surge principalmente no que se refere aos softwares e hardwares. Se você possui um computador cujo processador trabalha bem com sistemas operacionais x86 e x64, o uso de hardware é misto e pode ser usado em qualquer circunstância, sem o menor problema. Porém, se você tinha um computador de processamento igual a 32 bits e trocou por uma CPU nova, na qual o processador é de 64 bits, e deseja usar os mesmos periféricos (mouse, teclado e outros), pode haver problemas de compatibilidade entre o equipamento e o sistema operacional. Para se prevenir, use o Centro de Compatibilidade da Microsoft que oferece um bom banco de dados com as informações a respeito do que você deseja instalar.
Verifique a compatibilidade do hardware que você deseja instalar!
Infelizmente, o banco ainda não está completo. Algumas informações dele estão desatualizadas ou nem mesmo disponíveis. Outra questão de compatibilidade pode ser levantada a partir dos drivers dos componentes como placas de vídeo, áudio e outros. Quando a versão é a de 64 bits, todos os drivers são assinados pelo desenvolvedor – o que aumenta bastante a sua segurança na hora de baixá-lo e instalá-lo no seu computador.
Como descobrir a capacidade do processador?
Existem algumas maneiras de se saber a capacidade do seu processador. Uma delas é acessando as propriedades de sistema do computador. Para isso, você poderá usar o Windows 7 Upgrade Advisor, que vai descobrir quais são as especificações técnicas do seu computador e recomendar – ou não – a instalação do Windows 7. O que acontece é um teste no estilo “varredura” para saber se o computador está pronto para receber o novo Windows e qual é a recomendação que a Microsoft faz, caso a resposta seja positiva.
Descubra qual é a versão do seu sistema anterior ao Windows 7 antes de instalar!
Outra opção é utilizar um programa chamado CPU Z, que tem como finalidade principal listar as características do seu processador em uma tela bastante intuitiva. Entretanto, apenas um dado de todos aqueles é realmente importante: a parte em que o software diz se o processador trabalha com o intervalo x86 a x64. Normalmente, são os processadores da linha AMD 64 que possuem esse híbrido de funcionamentos.
O verecdito
X86 ou x64, eis a questão... Não é complicado decidir entre as versões. Basta saber a qual é a taxa de trabalho do seu processador e também ter bastante claro em mente que a sua necessidade de uso irá influenciar diretamente nesta decisão. Se você mantém vários programas pesados abertos ao mesmo tempo, como o Adobe Photoshop, Premiere e algum jogo como o World of Warcraft, por exemplo, precisará de uma máquina com mais memória. Logo, a versão do Windows 7 que melhor se adapta às suas características de uso é a x64 (64 bits). Portanto, se você tem um computador de alto desempenho, não há motivo para não optar pela versão de maior processamento.
Se você estava na dúvida sobre o que fazer quanto à escolha de mais um dos detalhes do novo sistema operacional da Microsoft, este artigo pode ter ajudado a solucionar este problema. Afinal, a variedade é bastante grande e, com isso, as dúvidas crescem na mesma proporção. O que você acha da variedade de versões oferecida neste lançamento? Conte para a gente no seu comentário!

Fique ligado para mais dicas sobre o Windows 7!

Já vale a pena instalar o Windows 7 na versão 64 bits?

Confira os motivos que levarão a versão de 64 bits ao completo domínio do mercado.



Ao baixar programas pelo Baixaki, você já deve ter se deparado com um informe solicitando que seja identificado se o seu computador é de 32 ou 64 bits. A escolha errada do formato do sistema operacional pode gerar a incompatibilidade do software baixado com o hardware do PC.
Mas qual a diferença dessas versões do SO? O que interfere na escolha da versão mais adequada para uma máquina? Com a popularização do Windows 7, vale a pena optar pela versão de 64 bits? O Tecmundo responde tudo isso para você.

Qual a diferença de 32 para 64 bits?

As versões de 32 e 64 bits possuem arquiteturas diferentes – e isso muda muita coisa! Essa estrutura diferenciada faz com que essas versões tenham capacidades de processamento distintas, ou seja, existem restrições quanto ao uso dos sistemas operacionais com determinados processadores.
Ao contrário do que muitos usuários imaginam, os bits do processador não representam a sua velocidade, mas a quantidade de dados que é transferida em cada ciclo. Assim, quanto maior a quantidade de bits do sistema operacional, maior será a exigência da memória RAM.
O sistema operacional com 32 bits (também identificado como x86) reconhece no máximo 3 GB de memória RAM. Isso significa que PCs com hardware superior a esse devem usar a versão do SO com 64 bits para acessar e utilizar toda a memória instalada.

Em suma: para você saber se pode utilizar o Windows de 64 bits (podendo ser representado como x64) com efetividade, basta verificar se o processador do seu computador é compatível com tal arquitetura e utiliza mais de 3 GB de memória RAM.
Vale lembrar que uma versão do SO de 32 bits pode rodar em uma máquina que possua arquitetura de 64 bits. Todavia, o contrário não é possível, ou seja, executar um sistema x64 em um PC com suporte apenas a 32 bits.
Não sabe qual a versão do Windows instalada no seu computador? Clique aqui e descubra se a sua máquina é de 32 ou 64 bits.

O problema da compatibilidade

Até aqui, vimos que a arquitetura dos processadores e a quantidade de memória RAM são as primeiras configurações a serem avaliadas no momento da decisão para a adoção do sistema operacional de 64 bits.
Entretanto, existem outros fatores que influenciam na adaptação da mudança de um SO x86 para x64. A compatibilidade de periféricos, demais componentes de hardware e softwares usuais pode ser motivo de muita dor de cabeça, ocasionando de pequenas falhas na execução de comandos ao não funcionamento do PC.

Por exemplo, os drivers que permitem o correto funcionamento de alguns componentes da máquina, como da placa gráfica e de áudio, são específicos para cada versão de sistema operacional.
Assim, será preciso reinstalar os drivers específicos para que esses componentes trabalhem com o Windows de 64 bits. Esses pacotes de dados, geralmente, podem ser encontrados nos sites dos fabricantes de cada componente. Algumas empresas não costumam lançar drivers atualizados, fato que pode se tornar um enorme problema para os consumidores.
A Microsoft oferece o Centro de Compatibilidade do Windows 7 para que os usuários informem-se sobre as compatibilidades do seu mais recente sistema operacional. O aplicativo Windows 7 Upgrade Advisor é uma alternativa para saber se o seu computador possui hardware compatível com o Windows 7. Outra opção para obter informações da sua máquina é o CPU-Z. Confira qual desses recursos satisfaz melhor as suas necessidades.

A nova realidade

Processadores de 64 bits compatíveis com o Windows existem desde 2003. Entretanto, outros componentes de hardware adaptáveis a essa arquitetura precisaram de alguns anos para se popularizarem. Com o suporte de hardware já avançado, muitos usuários sofriam com a incompatibilidade de softwares, tornando a adoção da versão x64 duvidosa para a maioria das pessoas.

Contudo, a realidade agora é bem diferente. As configurações mínimas dos computadores comercializados atualmente já alcançam as exigências mínimas da arquitetura de 64 bits. Podemos facilmente encontrar máquinas com 4 GB de memória RAM, e as famílias de processadores mais novas têm potência suficiente para aguentar a operação dessa versão de SO.
A maioria dos softwares usuais dos usuários (mensageiros instantâneos, editores de texto ou imagem, navegadores e players multimídia, por exemplo) já conta com versões para sistemas operacionais x64, o que elimina mais um fator limitante para a escolha desse tipo de sistema.

Na hora de decidir

O Windows 7 foi projetado com base na arquitetura 64 bits, oferecendo um desempenho otimizado ao ser usado em sua versão x64, logo que tem acesso a toda a memória RAM instalada no PC – característica que é restringida a 3 GB de RAM na versão de 32 bits.

Se você utiliza softwares mais pesados (como editores de vídeos, bancos de dados e suítes de programação), a quantidade de memória RAM e a velocidade com que os bits são transferidos e interpretados podem ser determinantes para um desempenho aprimorado no seu trabalho. Nesse caso, o Windows 7 de 64 bits é uma boa escolha, já que essa versão pode usufruir de quantidades maiores de memória RAM e executar pacotes de dados com maior rapidez.
Por outro lado, se sua máquina não conta com o hardware adequado ou se você usa um software específico que tenha apenas compatibilidade com o SO de 32 bits, é possível que a mudança de arquitetura gere falhas na execução de atividades comuns.
Portanto, antes de instalar o Windows 7 x64 no seu PC, lembre-se de:
  • Verificar se o processador da máquina suporta a arquitetura 64 bits;
  • Avaliar se a quantidade de memória necessária na sua rotina virtual exige mais que 3 GB de RAM;
  • Verificar a compatibilidade de todos os softwares usados com a versão x64 do sistema operacional;
  • Conferir se os componentes de hardware possuem drivers compatíveis disponíveis; e
  • Identificar se algum programa instalado possui recursos adicionais para a versão 64 bits que você deseja usufruir (é possível conferir esse tipo de vantagem nas opções avançadas de execução dos aplicativos).