INFORMAÇÃO E SUAS TECNOLOGIAS

quarta-feira, 13 de julho de 2011

10 especificações importantes para a compra de um processador

Conheça as principais características que devem ser avaliadas em uma CPU e compre o modelo certo.
 
Com os preços baixíssimos de computadores oferecidos por montadoras, o consumidor quase sempre opta pelo mais prático. Máquinas personalizadas estão cada vez mais raras, contudo, por mais opções e garantias que as montadoras ofereçam, nenhum computador pronto é exatamente o que o consumidor procura.
Acontece que as configurações prontas das montadoras dificilmente atendem a todas as exigências. Algumas vezes, falta uma placa de vídeo, outras o processador não é bem o que o usuário deseja. Claro, aqui consideramos apenas as montadoras mais comuns, excluindo aquelas que permitem ao consumidor escolher cada componente e que cobram absurdos pela montagem.
E para você, que assim como nós, do Tecmundo, ainda prefere ter o seu direito de escolha e abusar dos conhecimentos de informática, é que elaboramos este artigo. Separamos algumas dicas para você se lembrar das principais especificações que devem ser observadas na futura compra de uma CPU.

Fabricante

Acredite se quiser, a “marca” do processador é a primeira escolha que você deve fazer. Afinal, sem antes definir a fabricante que você prefere, não haverá como optar entre as demais especificações. Como você já deve saber, atualmente existem duas empresas que comercializam CPUs para o mercado doméstico, são elas: AMD e Intel.
Escolha a sua marca favorita
Quando falamos de escolher a melhor, não há como definir apenas uma. As duas fabricantes possuem ótimos processadores, os quais fornecem diferentes características. Sendo assim, a escolha da marca é um pouco dependente dos demais fatores.
Caso você esteja pensando em comprar um produto de baixo custo, a AMD deve ser a opção mais sensata. Claro, recomendamos que você continue lendo o artigo, afinal, ao analisar outros fatores, pode ser que você encontre um modelo da Intel com valor muito próximo ao da concorrente.

Série

A segunda especificação que deve ser observada é a série da CPU. Atualmente, as fabricantes dividem as linhas de processadores em baixo, médio e alto desempenho. A Intel, por exemplo, oferece os seguintes modelos:
  • Intel Core i3 de segunda geração (recomendado para desempenho básico);
  • Intel Core i5 de segunda geração (indicado para tarefas intermediárias);
  • Intel Core i7 de segunda geração (ideal para quem deseja o máximo em jogos e vídeo).
Intel Core de segunda geração
A AMD está prestes a lançar novos processadores, todavia, considerando os processadores disponíveis atualmente, podemos classificá-los da seguinte maneira:
  • AMD Athlon II X2 (indicado para usuários que desejam navegar na web);
  • AMD Athlon II X3 (recomendado para execução de arquivos multimídia);
  • AMD Athlon II X4 (ideal para games atuais e tarefas multimídia);
  • AMD Phenom II X2 (indicado para tarefas avançadas e jogos);
  • AMD Phenom II X4 (ideal para jogos de alta qualidade e edição de vídeos);
  • AMD Phenom II X6 (perfeito para quem utiliza aplicativos compatíveis com múltiplos núcleos e deseja alto desempenho).
AMD Phenom II
Nota: nossas sugestões são básicas e não devem ser adotadas como regra. Para escolher a série ideal, pode ser interessante consultar os sites das fabricantes (a AMD, por exemplo, fornece um sistema para o usuário encontrar máquinas com processadores prontos para as tarefas que deseja realizar).

Soquete

Como estamos considerando uma montagem completa do computador, observar o soquete do processador é muito importante. Caso sua lista de componentes tenha começado pela placa-mãe, por exemplo, você deverá encontrar um processador adequado para ela.
Placa-mãe para processadores Intel Core de segunda geração
Contudo, se a CPU é a primeira peça que você está escolhendo, pode ser que o soquete não seja um fator tão importante a ser considerado. Até porque, se você já escolheu alguma série de processadores, não terá muita opção para escolher o soquete, visto que tal detalhe faz parte de cada linha de CPUs. Atualmente, os processadores usam os seguintes soquetes:
  • AMD AM3;
  • Intel LGA 1155.

Arquitetura

A arquitetura dos processadores nem sempre é uma especificação que vai determinar a escolha do processador que o usuário vai adquirir. Cada modelo já tem uma arquitetura interna e não há como obter outro modelo idêntico com arquitetura diferente.
Arquitetura dos processadores AMD Bulldozer
Sendo assim, pesquisar sobre a arquitetura pode ser interessante para saber sobre as tecnologias compatíveis com o processador, o tipo de memória adequado e outros detalhes. As principais arquiteturas utilizadas nas CPUs atuais são:
  • K10 (Phenom II X4 e Phenom II X6);
  • Sandy Bridge (Intel Core i3, i5 e i7 de segunda geração).

Quantidade de núcleos

Ao comprar um novo processador, observar a quantidade de núcleos é importantíssimo. No caso dos processadores Intel, essa tarefa é um pouco irrelevante, pois fica claro que um Intel Core i7 de quatro núcleos é mais forte que um Intel Core i5.
Quantidade de núcleos pode aumentar muito o desempenho
Todavia, ao comprar um AMD, a análise pode ser um pouco mais complexa (visto que há duas linhas de processadores). Abaixo listamos alguns processadores e as respectivas quantidades de núcleos:
  • AMD Athlon II X2 250 (2 núcleos);
  • AMD Athlon II X3 425 (3 núcleos);
  • AMD Athlon II X4 630 (4 núcleos);
  • AMD Phenom II X2 545 (2 núcleos);
  • AMD Phenom II X3 720 (3 núcleos);
  • AMD Phenom II X4 955 (4 núcleos);
  • AMD Phenom II X6 1090T Black (6 núcleos);
  • Intel Core i3-2100T de segunda geração (2 núcleos);
  • Intel Core i5-2390T de segunda geração (2 núcleos);
  • Intel Core i5-2500K de segunda geração (4 núcleos);
  • Intel Core i7-2600K de segunda geração (4 núcleos).

Frequência

Para muitos consumidores, a única especificação que importa é a “velocidade” do processador. O que muitos chamam de velocidade é, na verdade, a frequência da CPU (também conhecida como clock). Apesar de ser muito importante, a frequência nem sempre determina tudo o que um processador é capaz de fazer.
É possível ter um modelo de alto desempenho que opera em determinada frequência e outro de baixo rendimento que use o mesmo clock. Nem por isso eles são idênticos, afinal, existem outros fatores (que estão citados acima e abaixo desse tópico) que definem o desempenho da máquina.
Processador AMD
Claro, se considerarmos a análise de processadores de uma mesma série, a frequência é uma especificação fácil de ser analisada. Quanto maior a frequência, maior a quantidade de cálculos que será realizada.

Memória cache

A memória cache é quase um divisor de águas quando falamos de processadores AMD. A diferença entre as linhas AMD Athlon II e AMD Phenom II é notável quanto a essa especificação. Veja uma comparação entre dois processadores dessas linhas:
  • O AMD Phenom II X4 965 tem 6 MB de memória cache L3;
  • O AMD Athlon II X4 630 tem 2 MB de memória cache L2.
Se comparássemos apenas a quantidade de memória, já seria fácil notar que as CPUs da linha AMD Phenom II X4 são capazes de trabalhar com maior quantidade de dados. Todavia, ainda devemos observar que os processadores AMD Athlon II X4 não têm o nível L3 de memória cache, o que significa que eles devem apresentar menor desempenho. Veja mais informações no site oficial:
Para processadores Intel o mesmo  argumento é válido. Entretanto, todas as CPUs Intel Core i de segunda geração já vêm com memória cache de nível L3, variando apenas a quantidade. Fica fácil comparar um i7, que traz 8 MB, com um i5 que vem com 6 MB e com um i3, que conta com apenas 3 MB. Confira todos os detalhes dos processadores Intel:

Nanotecnologia

Talvez a nanotecnologia de construção não seja uma especificação realmente relevante na hora de decidir entre um processador e outro. Todavia, considerando que no mercado brasileiro existem CPUs das gerações atuais e das anteriores, fica fácil confundir os modelos. Se observarmos a nanotecnologia de construção, fica fácil identificar qual o processador mais recente.
Nanotecnologia avançada nos processadores Intel
A regra é básica: quanto menor a nanotecnologia, mais novo e, possivelmente, melhor é o processador. Tal regra é bem fácil de ser compreendida se compararmos os atuais Intel Core i com os antigos. A linha baseada na arquitetura Nehalem tinha nanotecnologia de 45 nm. A série Intel Core i de segunda geração, baseada na arquitetura Sandy Bridge, tem nanotecnologia de 32 nm.

TDP

Caso você não saiba o que é o TDP, recomendamos que leia nosso artigo “O que é o TDP de um processador?”. A especificação de TDP raramente é observada, visto que muitos usuários pensam que isso tem relação apenas com a quantidade de energia gasta.
(Fonte da imagem: Reprodução/Mike Babcock)
Apesar de estar diretamente relacionado, o TDP também serve para que o usuário fique atento na hora de escolher um cooler para refrigerar o processador. Sendo assim, adquirir um processador de baixo TDP é interessante, visto que ele deve esquentar menos e ter um desempenho melhor.

Chip gráfico

A linha de processadores Intel Core i de segunda geração já vem com chips gráficos embutidos. A CPU agora também é responsável pelo processamento básico de parte dos jogos e vídeos, o que significa que o usuário deve estar atento para o chip que vem no processador. A lista de GPUs embutidas nos modelos atuais da Intel é a seguinte:
  • Intel Core i3 de segunda geração (Intel® HD Graphics 2000);
  • Intel Core i5 de segunda geração (Intel® HD Graphics 2000);
  • Intel Core i7 de segunda geração (Intel® HD Graphics 3000).
Atualmente, os novos processadores da AMD ainda não chegaram ao Brasil. Todavia, em questão de semanas ou meses eles estarão marcando presença em nosso mercado. Portanto, também é importante espiar essa especificação na hora de adquirir um dos novos modelos da AMD. Confira alguns chips gráficos que estarão presentes nos processadores AMD Serie A:
  • AMD A6 (AMD Radeon HD 6530D);
  • AMD A8 (AMD Radeon HD 6550D);
  

Está na hora de aposentar o Windows XP? Conheça alguns motivos para deixar esta versão de sistema operacional de lado

10 motivos para abandonar o Windows XP

O Windows XP surgiu para ocupar o lugar do Windows 2000 e ME. Essa versão do sistema operacional da Microsoft foi desenvolvida com o objetivo de revolucionar a interação entre o computador e o usuário.
Nesse sentido o XP não deixou a desejar na época do seu lançamento. O visual todo azulado e as ferramentas mais elaborados que as dos seus antecessores fizeram a versão liderar o mercado. De 26 de outubro de 2001, data do seu lançamento comercial, até janeiro de 2006, o XP atingiu 400 milhões de licenças vendidas, segundo a IDG News Service. Seu auge ocorreu em dezembro do mesmo ano, quando o SO abocanhou 85% dos usuários.
Mesmo com o lançamento do seu sucessor, o Windows Vista, a versão continuou sendo aclamada pelo mercado. O Vista apresentou uma série de dificuldades de compatibilidade, consumo exagerado de memória e processador que fizeram com que ele não vingasse e fosse esmagado por críticas.
Sem perder tempo, a Microsoft criou o Windows 7 – o qual começou a ser tratado como a obra-prima dos sistemas operacionais. Entretanto, o clássico XP não perdeu tanto mercado quanto o esperado por seus genitores. O bom e “velho” sistema operacional, de acordo com o site de estatísticas para a internet e tecnologias Net Applications, ainda ocupava no mês de agosto de 2010 mais de 60% dos computadores em todo o mundo!
O sistema operacional mais usado no mundo!
A supremacia do Windows XP tem sido derrubada aos poucos, isso é fato e a Microsoft tem tomado medidas que o empurram ao sepultamento. Estaria na hora do XP ser aposentado de uma vez por todas? Conheça dez motivos para deixar de usar a versão de sistema operacional de maior sucesso da história.
1º - Os anos de trabalho têm pesado
Nestes quase dez anos de vida do Windows XP, os softwares e hardwares sofreram drásticos aperfeiçoamentos, exigindo melhor desempenho do sistema operacional. O vovô dos SOs começa a demonstrar sinais de fraqueza. Em meados do ano passado o Baixaki realizou alguns testes com as últimas três versões da empresa do Bill Gates e o resultado aponta o Windows 7 como o mais veloz. Acesse o artigo clicando aqui e confira mais detalhes desta comparação.
O sistema de indexação das bibliotecas do XP é precário se comparado com o xodó da Microsoft, o Windows 7. Neste último, a organização e exibição dos arquivos acontecem em tempo real e segmentando o resultado de pesquisas por categorias de arquivos. Caso tenha a oportunidade de interagir com o Windows 7, digite alguns termos no campo de pesquisa apresentado ao pressionar o botão Iniciar e faça o teste.
Os hardwares da nova geração dificultam a operação do XP.
Outro recurso do XP que está defasado é o chamado “Documentos recentes”. Na versão caçula de Bill Gates essa ferramenta recebe o nome de Jump Lists, que mantém os documentos melhor atualizados e proporciona considerável agilidade em sua acessibilidade.
2º - Pensando em usufruir do IE9? Esqueça!
Na semana passada o Internet Explorer 9 teve sua versão de teste lançada. O Beta do navegador da Microsoft chamou atenção pela total reformulação da sua interface, ganho na velocidade de abertura de abas, melhorias no gerenciador de downloads e maior interação com o sistema operacional. Ficou com vontade de experimentá-lo, não é mesmo?
Infelizmente, temos uma péssima notícia para os usuários do Windows XP: o IE9 não é compatível com tal versão de SO. Para testar os novos recursos do browser mais popular você terá que recorrer aos seus amigos, primos ou o dono da lan-house mais próxima da sua casa. Leia o artigo “O que achamos do Internet Explorer 9” e confira as primeiras avaliações do Baixaki.
3º - O MSN 2010 também está fora da jogada
O XP não suporta o MSN.Não é possível utilizar o Internet Explorer mais atual, tudo bem. Pelo menos as máquinas com o Windows XP mandam mensagens instantaneamente sem qualquer problema. Mandar você consegue, mas não com a novidade da Microsoft para o seu comunicador instantâneo – o qual domina completamente o mercado. O MSN Messenger 2010 é outro aplicativo que não é suportado pelo XP.
Conforme citado anteriormente, ao que tudo indica, a empresa criadora do Windows XP está procurando forçar as pessoas a migrar de versão de SO, cortando compatibilidades do ancião dos sistemas operacionais com os programas essenciais no dia a dia dos usuários. Digamos que essa jogada não é muito justa com seus clientes, mas faz parte dos interesses corporativos. Não conhece o novo mensageiro? Não perca tempo e confira o que adoramos e odiamos no MSN Messenger 2010.
4º - Precisando de maquiagem
Em relação aos aspectos visuais é comum que versões mais atuais tragam novidades que tornem a interface do sistema operacional mais atraente. Do XP para o Vista houve uma mudança brutal do layout e características gráficas. Em relação ao Windows 7 a diferença é ainda mais clara.
Embora muitos ainda prefiram a simplicidade do SO líder de mercado até hoje, a transparência e os níveis de personalização do caçula da Microsoft dão um ar mais moderno, sofisticado e descolado para a máquina.
O Aero Peek (recurso que deixa apenas a janela apontada pelo cursor na Barra de tarefas à mostra), o Aero Snap (sistema que possibilita minimizar janelas apenas sacudindo-as) e a disposição das janelas em qualquer parte da Área de trabalho empurrando-as para as laterais da tela são algumas das ferramentas que garantem a maior praticidade do Windows 7.
É possível incrementar o Windows XP com alguns aplicativos que o deixam mais parecido com a versão preferida da Microsoft. Aqui no Baixaki você encontra uma infinidade de temas, wallpapers e outros softwares nesse sentido. O resultado é bacana, muitas vezes é difícil identificar a diferença entre um XP turbinado e um 7 original. O único contraponto é a possibilidade dessas implementações aumentarem o consumo de memória, o que torna o PC mais lento.
5º - Quer pagar quanto?
Chegamos ao momento de discutir algo que é de suma importância no momento de decisão para o upgrade: o custo do sistema operacional. Pelos recursos oferecidos, o Windows XP era considerado caro para a época em que sua comercialização atingiu seu apogeu – o que lhe dá crédito de qualidade.
Quer pagar quanto por um SO robusto?
Por sua vez, o Vista foi a grande desilusão da Microsoft. Com preços elevados e reclamações incessantes, a versão não teve grande difusão no mercado e já nasceu fadada ao fracasso. O Windows 7 não pode ser considerado o modelo de economia na aquisição de um software. Entretanto, proporcionalmente, a versão mais nova é a mais barata entre as três.
Vale ressaltar que o queridinho da empresa de Bill Gates é o sistema operacional que tem sistema de defesa contra pirataria mais eficaz. As cópias sem certificação existem, mas não são nem um pouco indicadas. Esses SOs crackeados são uma porta aberta para a invasão de pragas virtuais, como vírus e spywares.
6º - Caindo no esquecimento
A intenção da Microsoft em abandonar o Windows XP aliada à difusão de aplicativos em 64 bits (que apresentam melhores efeitos gráficos e desempenho do PC) força ainda mais que os usuários abandonem o sistema operacional companheiro de tantos anos. Os desenvolvedores de todo o mundo estão sendo pressionados a elaborar programas voltados para os modelos mais novos de processadores, memórias e SOs. Isso deve ser percebido daqui a alguns anos pelos usuários.
Quer um exemplo? O Windows XP de 32 bits tem dificuldade em reconhecer mais de 3 GB de memória RAM. Não significa que ele não opere em conjunto com quantias maiores, mas o desempenho do computador não é explorado ao máximo. A tendência de que máquinas saiam de fábrica com quatro e seis gigabytes está cada vez mais próxima da realidade – já possível adquirir pentes de memória de 6 GB em lojas especializadas em informática.
Em alguns anos o XP não será mais vendido e não terá suporte.
O receio da grande maioria dos usuários ao cogitar a ideia de migrar do XP para o Windows 7 é a possível incompatibilidade com os softwares comumente utilizados. O fato é que a versão mais nova do SO da Microsoft possui o Modo Windows XP, o qual possibilita que aplicativos nativos do SO mais antigo sejam instalados sem qualquer problema. Confira como proceder em “Windows 7 com programas para XP sem problemas de compatibilidade”.
7º - Correndo riscos
No que concerne à proteção contra as ameaças digitais, o Windows XP conta com o Windows Security Center (Central de Segurança do Windows). Com a atualização do sistema operacional, o sistema de defesa (chamado agora de Action Center) teve sua capacidade expandida por meio de informações mais precisas e completas sobre os possíveis invasores.
As notificações de problemas, fornecimento de dados de monitoramento e informações relacionadas à manutenção do sistema são mais claras no Windows 7. Nesta mesma versão, as ferramentas de backup e restauração oferecem dispositivos de agendamento para que o cotidiano do usuário se torne mais prático.
Segurança acima de tudo!
Nada disso significa que exista um sistema operacional imune aos malwares e às ações de hackers e crackers. A tendência natural é que os desenvolvedores dos SOs implementem mecanismos que inibem essas ameaças com as novas versões.
8º - Carregando o SO para todo lado
Para os computadores móveis o Windows XP tem seu desempenho reduzido. Neste tipo de equipamento, a economia de consumo de energia é um fator crucial para a aceitação dos fabricantes. Na intenção de poupar a bateria dos notebooks, por exemplo, o Windows 7 disponibiliza gerenciadores de energia mais avançados e eficientes que o seu avô.
A forma como as redes sem fio, também conhecidas como Wi-Fi ou wireless, são encontradas e conectadas acontece com maior naturalidade. Com alguns cliques o jovem sistema operacional estabelece sua conexão com esse tipo de tecnologia, diferentemente do processo cheio de janelas do Windows XP.
9º - Quem não comprou, não compra mais
O domínio de mercado por parte do Windows XP nós já apresentamos no início deste artigo. Mas isso parece não sensibilizar a empresa de Bill Gates. Os responsáveis pela multinacional dizem saber do valor que este sistema operacional tem para seus milhões de clientes mundo afora.
Se você gosta do XP, corra para comprar o seu!
Entretanto, isso não os coibiu a tomar mais uma atitude que visa enterrar o SO que chegará a uma década de vida no ano que vem: as vendas do XP serão encerradas no dia 22 de outubro de 2010. Ou seja, se você é fã incondicional do “velho” guerreiro da computação, deve correr para comprar sua licença. Dê uma olhada na notícia publicada pelo Baixaki referente ao acontecido.
10º - Fim do suporte
Os simpatizantes do Windows XP não estão nada satisfeitos com as ações da desenvolvedora para sacrificá-lo. Como se não bastasse encerrar as vendas e promover incentivos à criação de softwares compatíveis apenas com as versões mais atuais, a Microsoft não dá mais suporte técnico para o Windows XP Service Pack 2 desde o dia 13 de julho de 2010, e o Pack 3 terá assistência até 2014 – conforme política do ciclo de vida de produtos estipulado pela multinacional.
Em outras palavras, caso você esteja utilizando estas versões depois de terem expirado e aconteça qualquer problema, a empresa do Bill Gates não tem a obrigação de auxiliá-lo em nada. Portanto, fique de olho nas datas de encerramento de suporte para o XP e evite futuros transtornos. Para mais informações clique aqui.
Vale a pena fazer um upgrade?
Agora que você já conhece alguns dos motivos para abandonar o Windows XP uma pergunta é inevitável: será que é válida a migração da versão mais usada para o Windows 7? Essa indagação não tem uma resposta ideal. Cada usuário tem necessidades e experiências diferenciadas.
Cada usuário tem suas necessidades.
Entretanto, é irrefutável que o dinossauro dos SOs tem seu ciclo de vida definido pela Microsoft. Depois de 2014 será difícil manter o sistema operacional sem as atualizações e o suporte. Vale salientar que é preciso tomar alguns cuidados ao fazer um upgrade de sistema operacional. Confira algumas dicas do Baixaki no artigo “Windows 7: O que você precisa saber antes de migrar do XP para o Sete”.

Windows XP deve morrer em menos de 1000 dias

Segundo a Microsoft, usuários do sistema operacional devem fazer o quanto antes a transição para o Windows 7. 

Uma atualização publicada na última segunda-feira (11 de julho) por Stephen L Rose, no blog oficial do Windows, afirma que a versão XP do sistema operacional está com os dias contados. Segundo o autor do texto, o software deve perder o suporte estendido em menos de 1000 dias, motivo mais que suficiente para os usuários migrarem para uma versão mais atualizada.
(Fonte da imagem: Microsoft)
O autor também defende a ideia de que aquilo que era a melhor opção há 10 anos não possui a mesma força atualmente, afirmando que o Windows 7 resolve muitos dos problemas encontrados na versão XP. A partir do dia 8 de abril de 2014, atualizações de segurança e revisões de código não estarão mais disponíveis para o sistema, o que deixará máquinas vulneráveis a qualquer ameaça que surja a partir desse momento.
Outro argumento em favor do abandono do Windows XP é o fato de que muitos desenvolvedores terceirizados não estão mais dando suporte ao produto. Com isso, a possibilidade de ocorrência de problemas de segurança ou incompatibilidade cresce, o que deve resultar em mais custos para os departamentos de tecnologia de informação de grandes companhias.
O tom do texto produzido por Rose é alarmista, com trechos que afirmam que companhias que não começarem agora mesmo a transição para o Windows 7 correm o risco de expor suas informações a pessoas mal intencionadas. Segundo ele, companhias como Samsung, Boeing e BMW reconhecem a superioridade do sistema operacional atual, que traria mais segurança e aumentaria a produtividade dos funcionários.

Windows 7 ultrapassa as 400 milhões de cópias

Também na segunda-feira, durante a Worlwide Partner Conference (WPC), evento da Microsoft que ocorre na cidade de Los Angeles, Steve Ballmer revelou que o Windows 7 já vendeu mais de 400 milhões de unidades. Segundo a companhia, sete cópias do sistema operacional são vendidas a cada segundo.
Porém, não foram reveladas quantas unidades do produto são vendidas de forma individual e quantas são disponibilizadas pelo sistema OEM, espécie de venda casada em que o usuário compra uma máquina que já vem com o produto instalado. Outra informação divulgada pela companhia é a de que o Internet Explorer 9 é o navegador mais utilizado por quem opera com o Windows 7 nos Estados Unidos.
Segundo dados do Net Applications, divulgados em junho deste ano, o sistema operacional já é usado por 27% dos computadores do mundo. A expectativa da Microsoft é que a participação de mercado aumente ainda mais, principalmente devido aos usuários que estão fazendo a transição do Windows XP para um sistema mais moderno.
 
 

sábado, 2 de julho de 2011

TECNOLOGIA VERDE

TI verde
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

TI é um conjunto de atividades e soluções via recursos de computação. E TI Verde consiste na prática sustentável da: produção, gerenciamento, uso e descarte dos equipamentos eletrônicos.

O uso da TI provoca impactos no meio ambiente sendo tanto pela demanda de energia elétrica quanto pelos materiais utilizados na fabricação do hardware. Mediante isto, o mercado adotou ações de sustentabilidade no setor tecnológico. Um exemplo é o Índice de Sustentabilidade Empresarial, ferramenta de análise comparativa sob o aspecto da sustentabilidade corporativa com base na: eficiência econômica, equilíbrio ambiental, justiça social e governança corporativa que impulsionam a adoção das ações propostas como TI Verde.[1] As empresas com os melhores índices, possuem vantagens econômicas como, facilidade de créditos e um melhor marketing frente à sociedade.

Fabricação

Se aproveita de métodos de produção que sejam menos nocivos a natureza, como por exemplo: reduzir os níveis de substâncias químicas utilizadas para a produção dos equipamentos; aparelhos eletrônicos que consumam menos energia; utilizar materiais reciclados.

Administração e Uso

Trata de como uma empresa utiliza e gerencia seus equipamentos da área de TI. Isso abrange a compra quanto a locação de equipamentos que consumam menos energia elétrica, bem como o uso de papel reciclado e redução nos índices de impressão.

Uma das principais tendências atualmente é o use de virtualização de servidores, usado para otimizar espaço físico e custos de TI dentro das empresas. Com essa tecnologia colocam-se diversas aplicações dentro de um único servidor, aumentando a eficiência operacional, reduzindo custos com infra-estrutura, mão-de-obra especializada, licença de softwares e eliminação de desperdícios com hardware ocioso.[2]

Descarte Inteligente

É a maneira correta de se desfazer de equipamentos, cuidando para que eles não sejam simplesmente jogados em aterros sanitário comuns, onde, em consequências das substâncias químicas contidas pode haver risco de contaminação do solo e da água, sendo encaminhado para a reciclagem ou doação dos equipamentos assim que estiver encerrada sua vida útil.

Práticas

As práticas de TI Verde podem ser divididas em 3 níveis:

- TI Verde de incrementação tática: Não modifica a infra-estrutura atual nem as políticas internas, apenas incorpora medidas de contenção de gastos excessivos. Por exemplo: uso de monitoramento automático de energia disponível nos equipamentos, uso de lâmpadas fluorescentes e a otimização da temperatura das salas. São medidas simples de serem implementadas e não geram custos adicionais.

- TI Verde Estratégico: Exige uma auditoria sobre a infra-estrutura de TI e seu uso sustentável, implementando novos meios viáveis de produção de bens ou serviços de forma ecológica. Por exemplo, a criação de uma nova infra-estrutura na rede elétrica e sistemas computacionais de menor consumo elétrico e medidas de controle de seus descartes.

- Deep IT (TI Verde Profundo): Este incorpora o projeto e implementação estrutural de um parque tecnológico buscando a maximização do desempenho com mínimo de gasto elétrico; isto inclui projetos de sistemas de refrigeração, iluminação e disposição de equipamentos no ambiente.