INFORMAÇÃO E SUAS TECNOLOGIAS

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Guia de compras: como não ser enrolado pelo vendedor ao comprar um PC


Descubra algumas perguntas que você pode fazer aos vendedores para verificar se eles conhecem o que estão oferecendo ou apenas tentando lográ-lo.

Comprar um computador parece uma tarefa simples, não é mesmo? Contudo, com a ampla variedade de componentes existentes no mercado, essa atividade pode se tornar bem mais complexa do que imaginamos.
Por exemplo: qual o espaço de armazenamento que você precisa? Que processador é mais adequado para as suas necessidades? Uma placa de vídeo de última geração é indispensável no PC? Quanto mais memória a máquina possuir, mais rápida ela será?
Em meio a tantos questionamentos, os vendedores surgem como “consultores” e indicam algumas configurações que podem suprir os seus desejos. Todavia, os consumidores podem ser ludibriados pelos comerciantes, que geralmente querem vender aquilo que é mais caro.
Bastam algumas palavras motivadoras e a entonação certa para que consumidores desatentos saiam da loja com um equipamento que não necessitavam. Portanto, todo cuidado é pouco quando o assunto é investir seu dinheiro em um computador: é essencial que você averigue se quem está vendendo tem o real interesse em ajudá-lo.
Para que nossos leitores não caiam na lábia afiada de alguns vendedores, o Tecmundo reuniu algumas perguntas que podem ser feitas na hora da compra, verificando se esses profissionais conhecem realmente o que estão comercializando ou querem apenas empurrar um produto qualquer para a sua casa.

Não caia no papo-furado do vendedor

É fato que muitos vendedores não têm o conhecimento necessário para oferecer um “serviço” de consultoria para os clientes. Eles mantêm a conversa em torno de alguns componentes, atendo-se apenas às especificações básicas desses dispositivos.
Nesse momento, você deve testar a sinceridade e a honestidade dos comerciantes. Separamos a seguir os componentes que esses profissionais adoram enfatizar como diferenciais nos produtos que vendem.

Disco de armazenamento

O espaço de armazenamento ideal para você depende do que será guardado no computador. Obviamente, discos rígidos com capacidades enormes chamam a atenção. Porém, se você pretende apenas usar o computador para navegar pela internet e criar um repositório de músicas, um HD com 2 TB é completamente desnecessário.
Sabendo disso, existem vendedores que explicitam apenas a capacidade de armazenamento e deixam de lado outros fatores importantes para o desempenho da máquina ao acessar os dados que serão salvos no disco, como a velocidade de rotação (RPM) e o tamanho do buffer (DRAM). Outro fator que deve ser observado é a tecnologia utilizada para a transferência das informações (SATA, SAS, EIDE ou EIDE, por exemplo).
Antes de chegar à loja para colocar os conhecimentos dos comerciantes à prova, procure saber um pouco mais sobre o assunto lendo o artigo “Guia de compras: Discos Rígidos”.
Na prática:
Você entra na loja, o vendedor se aproxima e faz as devidas apresentações. Em seguida, é inevitável que ele pergunte o que você está procurando. Se, após escutar a resposta “um computador”, ele sair oferecendo diversos modelos, desconfie. O ideal é que o comerciante entenda a sua necessidade antes de mostrar qualquer aparelho.
Ouça com atenção as especificações mencionadas e dispare alguns questionamentos que atestem a confiabilidade das informações repassadas.
Perguntas e suas respostas desejáveis:
  • O disco rígido possui 5.400 RPM ou 7.200 RPM? Qual dessas velocidades é adequada para atividades rotineiras, como editar documentos e ouvir música?
R: Para tarefas comuns do dia a dia, como as mencionadas, um HD com 5.400 RPM é suficiente para que você usufrua dos aplicativos sem que eles travem.
  • Eu devo priorizar um computador que possua um HD com a tecnologia SATA III?
R: Atualmente, a tecnologia SATA está em sua terceira geração. Nessa versão, o disco é capaz de trocar dados a uma velocidade de até 600 MB/s. Todavia, por enquanto, a utilização do SATA III é indicada apenas para entusiastas que querem o máximo de desempenho, devido ao seu custo elevado. Para usuários comuns, os discos SATA II são os recomendados.
  • Caso eu queira usar o computador para jogar, devo priorizar o disco com 7.200 rotações por minuto (RPM)?
R: Sim, pois quanto maior a velocidade de rotação do disco de armazenamento, mais rápida será a transferência de dados dele para os softwares. Assim, os jogos devem ganhar em desempenho de execução com um HD de 7.200 RPM.

Memória RAM

A memória RAM do computador é a responsável pelo armazenamento temporário dos programas executados. Ela mantém os softwares ativos antes que o sistema operacional precise utilizar a memória virtual para suportar tais aplicativos. Devido a isso, esse componente é muito importante para o desempenho geral da máquina.
Contudo, não adianta comprar um PC com muita memória RAM sem que a sua rotina exija isso. Antes de sair comprando qualquer pente de memória, você deve saber o que é essencial levar em conta durante suas compras. Mais familiarizado com o tema, você está pronto para conversar com qualquer pessoa sobre memórias RAM.
Na prática:
Uma abordagem muito praticada pelos vendedores é destacar a quantidade de memória RAM dos PCs: “Este modelo possui 8 GB de RAM; com essa configuração, você nunca mais vai precisar se preocupar com a lentidão do computador”.
Apesar de sabermos que existe relação entre a memória RAM e o desempenho da máquina, você deve avaliar qual o uso do PC para eleger a quantidade necessária de RAM. Por exemplo, ao comprar um equipamento com 8 GB de memória para navegar pela internet, editar documentos e ouvir música, você estará jogando dinheiro no lixo. Para tais atividades, 4 GB são mais do que suficientes.
Perguntas e suas respostas desejáveis:
  • O que é esse tal de DDR3?
R: Podemos considerar o DDR3 como a interface da memória RAM. Essa tecnologia é a mais avançada entre os pentes de memória, sendo responsável pela transferência dos dados entre os sinais (chamados de clock) usados para coordenar a ação entre a placa-mãe e a memória. Ao adquirir uma máquina com um componente desse modelo, você estará assegurando a máxima velocidade no trâmite dos pacotes de bits e a compatibilidade do PC por alguns anos.
  • Uma maior a frequência do clock da memória significa que ela é melhor?
R: Não necessariamente. A frequência de funcionamento da memória, como 1.600 MHz ou 2.400 MHz, determina a velocidade com que os dados são enviados e recebidos pelo pente de memória. Porém, somente essa especificação não garante o melhor desempenho do componente. A latência é outra característica que deve ser levada em consideração.
  • Uma memória com maior latência é a recomendada para jogos?
R: Não, muito pelo contrário. A latência é o tempo que uma ação leva para ser iniciada até que seus efeitos sejam realmente percebidos. Isso significa que, quanto menor a latência, maior é a velocidade de funcionamento da memória RAM. Com isso, principalmente para rodar games pesados, é interessante a compra de um PC que tenha memória com baixa latência.

Processador

A variedade de modelos de processadores no mercado é enorme. Mais uma vez, o produto adequado para você vai depender do seu objetivo com o PC: usá-lo em atividades simples, para jogar ou obter o máximo de desempenho. O que podemos afirmar é que não há a real necessidade de adquirir uma máquina só porque ela tem o processador mais evoluído de determinada marca.
Um processador com dois núcleos, que já está sendo considerado ultrapassado por alguns entusiastas, é capaz de executar qualquer software ou game. A diferença entre esse tipo de processador e outros com mais núcleos é a velocidade com que os aplicativos são processados. Quer saber mais sobre o cérebro dos computadores? Então não deixe de ler “Processadores - O dicionário de A a Z”.
Na prática:
Uma tática dos vendedores é impressionar o cliente com valores ou características altas. No que concerne os processadores, prepare-se para ouvir que um componente quad-core é melhor do que um dual-core. Apesar de um dispositivo com quatro núcleos ser mais recente, apenas essa informação não garante que ele seja mais rápido.
Por exemplo, a frequência do processador é a característica que determina a velocidade de processamento do componente. A arquitetura do processador também deve ser observada. Assim, um processador com dois núcleos pode ter uma tecnologia mais avançada e uma frequência muito acima à de um quad-core, sendo, na prática, mais veloz.
Perguntas e suas respostas desejáveis:
  • O que significa um processador ter diversos núcleos?
R: O núcleo de uma CPU (sigla para Central Processing Unit, ou Unidade Central de Processamento em português) é a unidade de processamento do componente, ou seja, a parte do dispositivo que processa os dados. Um processador com quatro núcleos, por exemplo, pode executar ações com maior intensidade, pois conta com quatro centrais de processamento.
  • Então, uma CPU com mais núcleos é mais rápida?
R: Apesar de passar essa impressão, não é sempre que um processador quad-core é mais veloz que um dual-core. A arquitetura do dispositivo (a tecnologia usada para a sua construção) e a frequência do clock são determinantes para definir qual componente é mais rápido. Portanto, é indicado que você adquira uma CPU tendo como base a geração mais atual da sua família. Por mais que um processador rode em frequências maiores, ele pode perder em desempenho por ter uma arquitetura ultrapassada.

Placa de vídeo

O processador já se mostrou um componente mais complexo. A placa de vídeo é outro dispositivo que vem para complicar um pouco sua escolha. Antes de qualquer coisa, devemos deixar claro que esse equipamento é essencial apenas para quem deseja usar o PC para jogar ou assistir a vídeos em alta definição.
(Fonte da imagem: Divulgação/ASUS)
Os games mais recentes são bem exigentes quando o assunto é a placa gráfica. Sendo assim, se você quer se manter atualizado nesse quesito, precisará gastar um pouco mais no computador. Isso porque as placas de vídeo mais potentes podem representar boa parte do valor de um PC, em alguns casos ultrapassando R$ 1 mil.
Confira o artigo “As melhores placas de vídeo da atualidade” e conheça alguns dos melhores modelos vendidos atualmente. Para ficar expert em placas de vídeo leia também as seguintes matérias:
Na prática:
Dica do Tecmundo: caso o vendedor tente fazer você comprar um PC que possua uma placa de vídeo só porque esse componente tem 256 ou 512 MB de memória, fique em estado de alerta. Isso demonstra que o profissional de vendas pode estar um pouco desatualizado, pois não é mais apenas a memória que determina o poder da placa.
Procure saber do comerciante quais são as vantagens do modelo em questão para as demais placas gráficas e qual a geração, família e série de que ela faz parte. Com essas informações, você pode pesquisar detalhes técnicos da placa gráfica no site da fabricante e averiguar se o componente satisfaz as suas necessidades.
(Fonte da imagem: Reprodução/Newegg.com)
Perguntas e suas respostas desejáveis:
  • A memória é a característica que determina o desempenho da placa gráfica? Devo usar esse recurso como base de compra?
R: Apesar de a memória ser essencial para o funcionamento do componente, não é apenas ela que determina o potencial da placa de vídeo. Portanto, a melhor forma de escolher uma GPU (Graphics Processing Unit, ou Unidade de Processamento Gráfico em português) é se basear pela sua geração, família e série. Dessa maneira, você estará comparando os modelos de acordo com a atualização das tecnologias empregadas na sua fabricação.
  • As GPUs possuem tipos diferentes de memória?
R: Sim, as placas de vídeo têm dois formatos básicos de memória: a DDR e a GDDR. Apesar de as siglas serem bem parecidas, a diferença entre essas tipologias é perceptível durante os jogos. O formato GDDR é superior, sendo indicado para quem busca melhores experiências gráficas. Para aqueles que querem o máximo de qualidade visual para os games, placas com memória GDDR5 são ideais, devido ao seu avançado funcionamento.
  • Para que uma placa de vídeo ofereça um desempenho satisfatório para jogos, ela deve ter no mínimo 256 bits?
R: Para a maioria dos jogos atuais, as GPUs com 128 bits (largura da banda de memória entre o chipset e a memória) dão conta do recado. Contudo, quanto maior a taxa de transferência de dados da placa de vídeo, melhor é a apresentação gráfica dos jogos. Ao comprar um computador voltado para games, tudo depende do nível de qualidade desejado.

Para quem quer um notebook

Quem deseja comprar um computador portátil precisa dar atenção a algumas outras características do eletrônico que pretende adquirir, como as especificações da tela e da bateria.

Tela

Um dos primeiros quesitos avaliados por compradores de notebooks é o tipo de tela. Os modelos mais comuns da atualidade são os displays de LCD e LED. Para quem pretende obter imagens com maior nitidez e poupar energia da bateria, a tecnologia de LED é a mais adequada. Por outro lado, os portáteis com tela de LCD, geralmente, são mais baratos.
Os notebooks possuem uma variedade de tamanho que atende a todos os usuários. Esses eletrônicos podem ser encontrados com displays de 13 polegadas (ideal para quem irá transportar o gadget para todo lado) a 20 polegadas (indicado para quem pretende realizar apresentações, jogar ou assistir a vídeos).

Bateria

O grande destaque dos notebooks é a sua portabilidade. Para garantir que você não passe sufoco quando mais precisar do seu gadget, é fundamental que ele possua uma bateria com autonomia suficiente para suportar as suas atividades rotineiras. Por isso, é importante abrir os olhos para esse componente na hora da compra.
Em relação à bateria, a primeira coisa a ser observada é o tipo da tecnologia empregada. Priorize as baterias de íons de lítio, pois elas são mais duradouras e não correm o risco de “viciar”. Fique de olho na quantidade de células do dispositivo, que pode variar de três a nove. Quanto maior o número de células da bateria, por mais tempo ela fornecerá energia.
Para aprender mais alguns macetes que podem fazer toda a diferença na sua aquisição, leia os artigos listados a seguir:
Para quem almeja ainda mais mobilidade, existe a matéria “Guia de Compras: Netbooks”.

O vendedor está ali para ajudar você

É importante deixar bem claro que não estamos supondo que os vendedores agem de má fé. Muitas vezes, há falta de treinamento e preparação por parte das lojas, o que compromete o desempenho de quem está ali para ajudar os consumidores no momento da compra.
Com a variedade de componentes e modelos disponíveis no mercado, os vendedores não são obrigados a saber tudo sobre todos os computadores. O importante é você perceber que o comerciante está sendo sincero e procurando auxiliá-lo, na medida do possível, na sua aquisição.

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Cientistas da União Europeia planejam alterar rota de asteroide

O objetivo é confirmar se existe meios de mudar a rota de um asteroide que, um dia, poderia estar vindo em direção à Terra
 (Fonte da imagem: Divulgação "European Space Agency")
A comunidade científica da Agência Espacial Europeia anunciou que está trabalhando em uma missão de “ensaio” para testar a possibilidade de se alterar o curso de um asteroide no espaço. Porém, não há motivos para pânico. Não há indícios de nenhum cometa em rota de colisão mortal com o nosso planeta.
Diferente da obra hollywoodiana de Michael Bay, a missão real para evitar um possível “Armagedom” do futuro vai se chamar “Don Quijote” e vai ser composta de dois satélites especiais: um deles vai ser responsável por se chocar com o asteroide em alta velocidade, o outro ficará na retaguarda, analisando os efeitos, além de confirmar se o curso do asteroide mudou ou não.
O provável alvo da missão “Don Quijote” será o asteroide “99942 Apophis”, com cerca de 500 metros de comprimento, e que tem a pequena chance de uma em 250.000 de colidir com a Terra em 2036. A Agência Espacial Europeia planeja fazer o lançamento dos dois satélites em 2015, felizmente, sem Bruce Willis e sua equipe de perfuradores.
 

terça-feira, 23 de agosto de 2011


Chineses se preparam para um cenário de Armagedom


Assim com os europeus, os asiáticos também definem plano para alterar a rota de asteroide, caso seja necessário.

(Fonte da imagem: NASA/courtesy of nasaimages.org)
Com toda a conversa sobre o fim do mundo que ronda a internet através de pseudocientistas e especuladores, raramente ouvimos falar do nome Apophis, um asteroide de 50 milhões de toneladas que efetivamente pode passar muito perto da Terra por volta de 2029. Aliás, passará tão perto, que no seu retorno, em 2036, poderá acertar o planeta em cheio.
Entretanto, ainda não é momento para pânico. Segundo a NASA, as chances de uma colisão são remotas. Além disso, assim como cientistas da União Europeia divulgaram anteriormente, os chineses também preparam um plano para desviar a trajetória do asteroide caso seja necessário. Não, Bruce Willis e sua equipe de perfuradores também não estão envolvidos nesse projeto.
No papel, os chineses descrevem como Apophis poderá ser desviado usando uma pequena espaçonave em rota contrária à do asteroide. Com uma velocidade de impacto planejada de aproximadamente 85 quilômetros por segundo, a colisão seria tão grande que, se feita com a antecedência ideal, tiraria Apophis de sua possível direção catastrófica.
Contudo, realizar essa tarefa parece mais fácil nas telas do cinema e no papel do que na realidade. A tecnologia necessária para tal ação ainda está em fase inicial de desenvolvimento e a nave teria que ser lançada anos antes. Além disso, é como se tivéssemos que “acertar uma bala com outra bala” e qualquer desvio milimétrico pode ser suficiente para que os chineses errem o alvo. Contudo, nada garante que Apophis errará o dele.

Semicondutores orgânicos vão permitir a criação de telas flexíveis

Empresa de nanotecnologia apresenta primeiro microprocessador orgânico, componente que deve originar gadgets dobráveis.

 
Microprocessador orgânico e flexível.
Fonte da imagem: IMEC.
Durante a International Solid-State Circuits Conference, evento de eletrônica realizado em São Francisco (EUA) esta semana, a empresa belga IMEC apresentou o primeiro microprocessador fabricado com semicondutores orgânicos. A invenção deve originar uma série de novos gadgets com telas e sensores flexíveis.
O componente usa um substrato de plástico, circuitos de ouro e dielétricos orgânicos para formar um circuito lógico de 8 bits com 4 mil transistores. Apesar de ter potencial de chips da década de 70, a novidade tem a vantagem de ser dobrável – o que oferece maior resistência aos semicondutores.
A novidade desenvolvida pela empresa especializada em nanotecnologia consegue executar seis instruções por segundo, taxa bem inferior a outros equipamentos mais avançados – como o Watson, computador “inteligente” da IBM.
O microprocessador, criado pelos cientistas Paul Heremans e Jan Genoe, pode ser envolvido em tubos e revestidos com sensores para registrar a pressão média de água em determinado canal, por exemplo. Entretanto, o grande potencial do componente orgânico é a possibilidade de ser aplicado em eletrônicos com formas mais inusitadas, revolucionando o design dos gadgets.


Para que servem todos os conectores de uma televisão?


Onde coloco o VGA? Para que serve o HDMI? Saiba tudo sobre os padrões de conexão mais utilizados atualmente.
 
Televisores de LCD, LED e Plasma são produzidos com diversas conexões. Cada um com suas devidas peculiaridades e vantagens, sendo compatíveis com os mais diversos tipos de periféricos. Sem o avanço dos cabos e conectores, hoje seria impossível desfrutarmos da alta definição em video games e leitores Blu-ray, por exemplo.
Mas você sabe para que serve cada um dos conectores? Muitas pessoas ficam em dúvida na hora de comprar seus aparelhos e, principalmente, na hora de ligar os outros eletrônicos. Afinal, qual seria o melhor para os DVDs? E qual deixaria o video game com melhor qualidade de imagem? Confira um pouco mais sobre cada um:
Radiofrequência: os cabos coaxiais RF são aqueles que ligam a antena ao televisor. Presentes em aparelhos há várias gerações, os conectores compatíveis permitem que alguns aparelhos (como decodificadores de TV a cabo) sejam ligados diretamente. Video games mais antigos (Super Nintendo e Mega Drive, por exemplo) também utilizavam esse padrão.
Vídeo composto: DVDs geralmente enviam o sinal até a televisão por conexões de vídeo composto. Elas são caracterizadas pela presença de dois cabos RCA para áudio (vermelho e branco) e mais um cabo para vídeo (amarelo).
Vídeo componente: funciona de maneira similar ao vídeo composto, mas em vez de um cabo para vídeo, o padrão utiliza três (vermelho, azul e verde), o que garante melhor qualidade de imagem. DVDs e video games que utilizam esse tipo de conexão conseguem atingir resoluções de até 720p (ou 1080i: formato entrelaçado). É o melhor tipo de conexão analógica.
VGA: presente em monitores há vários anos, os conectores VGA chegaram às televisões junto com o LCD e desde então são conhecidos como “Entrada para PC”. São ideais para quem precisa ligar o computador à TV e não demandam altas definições.
DVI: padrão digital para monitores, não é encontrado em muitos modelos de televisor. Funciona da mesma maneira que os conectores VGA, mas por ser construído com transmissores de sinal digital, garante melhor qualidade de imagem.
HDMI: principal padrão da atualidade, permite que computadores, video games e leitores Blu-ray transmitam imagens em até 1080p. Ganha muitos pontos por integrar áudio e vídeo digitais em apenas um cabo.
Áudio ótico: presente na maior parte dos home theaters, esse tipo de conexão garante a maior qualidade de áudio possível. Totalmente digital, transmite linhas sonoras em vários canais por cabos de fibra ótica.


O que falta para uma câmera atingir a precisão do olho humano? Será que as câmeras podem chegar ao poder dos olhos? Saiba o que falta para isso e admire-se com o que sua visão pode fazer


Qual será o melhor?

Muitos mamíferos levam vários dias até que consigam enxergar o mundo exterior, pois é difícil adaptar os olhos à luminosidade após longos períodos de incubação no ventre materno. Nós não somos diferentes, abrir os olhos não é a primeira ação que realizamos ao nascer. Mas depois que eles são abertos pela primeira vez, passamos toda a vida descobrindo novas formas e cores.
A visão nos permite experiências e sensações incríveis. E é por isso que surgiram as câmeras fotográficas, porque as pessoas queriam compartilhar experiências com outras, fosse um jantar, uma reunião de família ou um casamento. O mesmo que ocorreu com as pinturas, que surgiram para eternizar momentos, em tempos que a fotografia não existia nem em sonhos.
Com o passar do tempo, as câmeras fotográficas evoluíram e, a cada nova geração, os aparelhos conseguem resultados mais parecidos com o que enxergamos realmente. Mas será que algum dia as câmeras poderão capturar imagens tão perfeitas quanto as que enxergamos a olho nu? Afinal, o que falta para que as câmeras fiquem tão boas quanto os olhos?

De ponta-cabeça

Você sabia que as imagens chegam de cabeça para baixo na sua retina? Isso acontece porque a luz é invertida nas lentes dos seus olhos. Para que ninguém se perca, as imagens passam pelo nervo ótico e são invertidas novamente, já no cérebro. Com as câmeras o mesmo processo é realizado, mas a inversão é feita de dois modos distintos.
Formação invertida das imagens
Fonte da imagem: Erin Silversmith
O primeiro deles é realizado antes de as fotos serem batidas. Como você pode observar no infográfico, existe um espelho retrátil na frente do sensor de imagens. A luz passa pelas lentes e chega até este espelho, onde é refletida para um prisma e é mostrada da maneira correta no visor da câmera.
Quando o fotógrafo aciona o disparador, este espelho é levantado e a luz – que não sofre mais desvios – é direcionada para o sensor ou filme. No sensor, ela chega de cabeça para baixo, então um chip conversor realiza a inversão e no visor LCD, ou no computador, a fotografia estará da maneira correta.

Quantos megapixels você enxerga?

Quando as câmeras digitais chegaram ao mercado, modelos com 2 ou 3 megapixels de resolução eram mais do que suficientes para os consumidores, pois ainda não eram compreendidos os outros fatores necessários para a captura de imagens com qualidade. Megapixels são referentes apenas ao tamanho das imagens geradas.
Hoje já existem câmeras com cerca de 12 megapixels de resolução máxima. Isso representa imagens com 4200 x 2690 pixels, maiores do que os padrões Full HD para vídeos. Agora imagine quantas fotografias você conseguiria enxergar de uma só vez, caso colocasse várias em uma parede gigantesca.
Poucos megapixels representam imagens quadriculadas
Você sabe quantos megapixels consegue enxergar? Nas câmeras digitais existem os photosites, cada um deles responsável por um ponto das imagens (pixel). Nos olhos o photosite é substituído por cones e bastonetes, sendo que possuímos cerca de 576 milhões deles em nossos olhos. Ou seja, são 576 milhões de pontos luminosos por vez, ou 576 megapixels.
Mas a visão humana é ainda mais avançada, pois além da captura superior, também possuímos um sistema interno de interpolação das imagens. Interpolação é um processo utilizado por programas de edição de imagens para aumentar artificialmente a resolução das imagens capturadas.
Com a interpolação sendo feita pelas próprias células oculares, a visão humana amplia os 576 megapixels para deixar as imagens captadas com ainda mais qualidade. Vale dizer que estas resoluções não são influenciadas por miopia, hipermetropia ou astigmatismo, estas condições visuais são referentes ao foco, não às dimensões das imagens.

“Abre o olho, menino! Já é meio-dia!”

Na próxima vez em que sua mãe disser isso para você, não reclame, apenas diga que isso torna tudo ainda mais difícil. Logicamente você precisa de uma explicação para isso, e nós a temos: sempre que mudamos de ambiente, sofremos com a mudança no nível da luminosidade disponível nos dois locais.
Para que nossos olhos não sejam castigados, existe a pupila, que controla quanta luz passará pela íris e chegará à retina. Em ambientes escuros, a pupila é dilatada e mais luz é percebida, o que facilita que enxerguemos, mesmo sem a utilização de luzes artificiais. Quando acontece o contrário, as pupilas são contraídas e menos luz chega à retina, normalizando a luminosidade percebida.
Aberturas de diafragma
Nos filmes e sensores fotográficos, essa capacidade de adaptação a alterações na luminosidade é realizada pelo diafragma, um conjunto de lâminas que podem abrir ou fechar, de acordo com a quantidade de luz que os fotógrafos desejam capturar em suas câmeras.
Quando estiver aberto, o diafragma capta mais luz, do mesmo modo que as pupilas quando dilatadas. Fechado, menos luz chega ao sensor, evitando que a fotografia saia superexposta ou que o filme utilizado seja queimado (o que também poderia acontecer com a retina, caso a pupila não impedisse a entrada de luz).

O ISO dos olhos

A capacidade de captar luz em um filme ou sensor é medida pelo ISO referente a ele. Isso também é relacionado à velocidade da captação. Quanto maior o ISO, maior sua sensibilidade e por isso é necessário menos tempo de exposição para que as imagens fiquem mais bem iluminadas.
Uma pesquisa realizada por Haje Jan Kamps (fotógrafo e jornalista) aponta para números concretos da sensibilidade ocular. Ele afirma que o olho humano trabalha com ISO máximo e mínimo, sendo que este último equivale a um filme ISO 25 e é utilizado em dias bastante claros e ensolarados.
Diferenças no ISO
Mas o que realmente surpreende é o ISO máximo, referente às captações de luz em ambientes muito escuros. Imagine-se em um ambiente com pouca luz, somente a luz da lua. Neste local, você pode enxergar razoavelmente bem e guiar-se sem problemas, mas caso tire uma fotografia, dificilmente algo será identificado posteriormente. Mesmo com flash, é possível que a imagem saia granulada.
Isso acontece porque a sensibilidade ISO dos olhos é muito superior à sensibilidade dos sensores. Kamps afirma que o olho humano é 600 vezes mais sensível do que as câmeras mais modernas, ou seja, se comparado aos tradicionais ISO 100 de alguns filmes, nossa sensibilidade seria similar a ISO 60.000. Apesar deste número altíssimo, só percebemos as diferenças até o ISO 800.

Focar e desfocar

Você se lembra dos clipes da banda ABBA? Em vários deles, as duas vocalistas ficavam em planos diferentes e as câmeras criavam efeitos de focalização bastante inovadores para a época. Quando a cantora da frente estava bastante nítida, a do fundo era desfocada, logo depois o processo era invertido.
Profundidade de campo
Utilizando dois objetos e seus olhos você pode criar o mesmo efeito. Deixe um deles perto dos seus olhos e o outro mais longe. Sempre que você focalizar em um deles, o outro será desfocado. Isso acontece porque, assim como as câmeras, seus olhos também possuem distância focal.
A diferença é que, enquanto as câmeras precisam de ajustes nas lentes (sabe quando os fotógrafos ficam girando as lentes? É isso!), os olhos fazem todos os ajustes automaticamente. O processo é tão veloz que nem chegamos a perceber.

Fotografia Macro

Se você tem miopia, as imagens são formadas antes de chegar à sua retina. Isso faz com que os objetos que estão longe fiquem desfocados e os que estão mais próximos continuem nítidos. Conhece algo assim na fotografia? Acertou quem se lembrou das fotos em Macro, pois elas são capturadas em um processo bastante similar.
Neste tipo de fotografia, as lentes são modificadas para que a distância focal seja muito curta. Assim, apenas o que está próximo às lentes é enviado ao sensor da maneira correta. Os elementos mais distantes são desfocados, como se o fotógrafo pudesse aplicar o desfoque gaussiano em tempo real nas imagens capturadas.
Fotografia Macro
Fonte das imagens: Ana Nemes
Mas há outro elemento que também é essencial para estes momentos: a profundidade de campo. Referente à abertura do diafragma, a profundidade de campo também pode ser identificada nos olhos humanos, sendo relacionada à íris.
Quando o diafragma é aberto, a profundidade do campo diminui. Então, somente o que está próximo às lentes é capturado com foco otimizado (Macrofotografia). Já quando o diafragma é fechado, a profundidade de campo é aumentada e as câmeras capturam distâncias mais longas com a mesma focalização.

Você também pode fazer isso

Você pode fazer uma experiência aí mesmo na sua casa. Deixando um objeto próximo a seus olhos, você pode perceber que a focalização deste objeto resulta no desfoque de todos os outros elementos que estiverem no mesmo cômodo. Para que o que está próximo possa ser visto com mais nitidez, a sua pupila é dilatada, assim como acontece com o diafragma das câmeras.
É possível controlar sua visão
Agora deixe este objeto de lado e olhe para fora por sua janela. Busque um carro estacionado há vários metros e veja como o foco nele não é dos melhores. Com uma câmera, seria preciso fechar o diafragma para focalizá-lo, então para realizar algo similar com os olhos, você pode contrair os olhos. Deste modo a profundidade de campo é aumentada e os objetos mais longínquos podem ser vistos com mais clareza.

Distância mínima focal

Tirar fotos muito próximas não é algo possível (mesmo com as melhores lentes Macro), pois existe uma distância mínima compreendida pelas lentes, da mesma maneira que acontece com os olhos. Se não concorda com isso, coloque um papel com texto muito próximo a seu rosto.
Só será possível ler o texto quando o papel estiver a uma certa distância, conhecida como (a recém-citada) distância mínima focal. À medida que envelhecemos, o cristalino do olho (uma das lentes internas) começa a perder a elasticidade e a distância mínima focal aumenta. É por isso que algumas pessoas idosas precisam afastar muito os textos para que consigam ler.
O segredo está nas lentes
Existe uma forma de tirar fotografias aumentando a profundidade de campo e criando uma distância focal que não existe. Para isso é necessário usar uma lente grande angular, que aumenta o ângulo alcance da câmera e permite a captação de imagens maiores em espaços pequenos sem distorcê-las.

Em que a câmera é superior?

Até agora nós vimos uma série de pontos positivos que os olhos apresentam e que as câmeras ainda não conseguem imitar totalmente. Mas será que não há nenhum ponto em que os aparelhos superam os globos oculares? Na verdade existem alguns, mas o cérebro é um processador muito superior a qualquer outro, por isso não chegamos a percebê-los.
É o caso do ponto cego ocular. Há locais das imagens que nossos olhos não conseguem captar, pois são formados em um local onde não existem células receptoras de luz, exatamente onde o nervo ótico encontra a retina. Como dissemos, o cérebro possui uma capacidade de processamento muito grande, isso resulta no preenchimento do ponto cego em tempo real.
As câmeras não contam com um processador tão bom, mas também não precisam nesse caso. Como o sensor de imagens é um item único, as capturas são únicas, não resultando em pontos que não podem ser armazenados nas fotografias.
Quanto mais claro, menor deve ser o ISO.
Outro ponto importante é a questão do armazenamento. Por mais que algumas pessoas consigam guardar muitas lembranças visuais em suas memórias, as fotografias superam o ser humano nesse ponto. Além da possibilidade de mostrar locais e experiências para os amigos, existe a questão da recordação tangível.
Quando visitamos alguma nova cidade, muito do que nos lembramos dos locais são mistos de memória real com imaginação. As fotografias são (salvo casos em que existe edição e montagem) relatos fiéis do que aconteceu em determinado momento. Em um resumo, enquanto as câmeras tiram foto, os olhos apenas transmitem vídeo por streaming para o cérebro (e pontos importantes ficam armazenados em cache).
.....
Como vimos, ainda há muito para ser melhorado nas câmeras, até que elas fiquem tão poderosas quanto o olho humano. A capacidade e velocidade do olho em adaptar-se a novos ambientes (em questões de luminosidade) é muito superior aos mesmos atributos relacionados aos eletrônicos.
Pronto para fotografar?
Quanto à sensibilidade de luz, também está bastante certo que o ISO dos olhos é maior. Os sensores e filmes precisam ser melhorados para chegarem mais perto do olho humano, mas é difícil que seja possível encontrar maneiras de simular a visão humana com perfeição. Pelo menos em um futuro próximo.
Também é preciso lembrar que o olho humano enxerga imagens em três dimensões, algo que ainda é muito primitivo nas câmeras fotográficas. E você, acha que as câmeras poderão se equiparar aos olhos algum dia? Deixe um comentário.

O que é Keylogger? Saiba o que são e aprenda a evitar estes programas danosos.


Keyloggers, que pode ser traduzido como registrador de teclado, são programas que capturam tudo o que é digitado em um computador.
Estes programas podem ser usado tanto para fins legais quanto para ilícitos, o que passa a ser uma constante ameaça a quem usa a internet e esta exposto a fraudes virtuais.
Perigos
O uso ilícito de keyloggers tem o objetivo de coletar informações de usuários, como nomes de usuário e senhas de contas de e-mail, sites de relacionamento, mensageiros instantâneos e qualquer outro serviço que precise de senha para se conectar, inclusive dados de acesso à contas bancárias.
Estes programas podem ser instalado em um computador sem que a vítima saiba disso, pois pode vir através de spywares e cavalos de Tróia. Outra espécie de fraude virtual conhecida como phishing também tem o emprego de keyloggers. Outros sistemas keyloggers, capturam a imagem da tela de teclados virtuais (bastante utilizado por bancos), enviando o vídeo gerado para que os dados sejam roubados.
Cuidado! Você pode estar sendo monitorado!
Proteção
É altamente recomendado a todos os que acessam a internet, ter instalado em seu computador um firewall, um antivírus e um anti-spyware. Além disso, é importante fazer uma varredura completa de seu sistema atrás de vírus e spywares, pois estas são ótimas ferramentas para lhe proteger de diversos problemas que podem chegar em seu PC pela internet.


Quais as diferenças dos primeiros pendrives para os atuais? Confira as mudanças sofridas pelos dispositivos móveis que usamos diariamente.



Do primeiro pendrive criado no fim do século passado até as atuais unidades USB que utilizamos diariamente, a tecnologia desses dispositivos passou por incontáveis mudanças, ganhando novas características, novos designs, maiores velocidades de transmissão de dados, entre outras. Confira aqui algumas informações que vão fazer você querer trocar o seu por um novo.

Armazenamento

A mais óbvia das características a passar por melhoras teve uma evolução semelhante à dos computadores em sua primeira década: nos 11 anos de existência da tecnologia, os pendrives aumentaram seu espaço de armazenamento em exatas 32 mil vezes.
Hoje é muito comum encontrar em qualquer loja de eletrônicos versões com 1, 2, 4 e até 8 GB de espaço, além de ser consideravelmente fácil achar alguns com até 64 GB no exterior. Mas isso ainda não se compara ao maior de todos os modelos disponíveis no mercado: o DataTraveler 300, da Kingston, possui incríveis 256 GB, conseguindo se equiparar até mesmo aos HDs externos em termos de espaço, mas ainda cabendo no bolso.
(Fonte da imagem: Divulgação/Kingston)
Além disso, o sistema que faz o armazenamento mudou bastante desde seus primórdios, indo de um método de gravação volátil para não-volátil que, em termos simples, impede que seus arquivos sejam apagados após muito tempo de inatividade do dispositivo removível (se quiser saber mais sobre o assunto, clique aqui).

Velocidade

Quando o assunto é a velocidade de gravação e leitura de arquivos, os pendrives passaram por pouquíssimas mudanças, uma vez que o sistema de conexão USB 2.0 foi lançado pouco antes dos primeiros aparelhos e tornou-se o padrão para quase todos os dispositivos até a atualidade. Mas isso já começou a mudar.
Desde o fim de 2009, entrou no mercado a conexão USB 3.0, muito superior à anterior. Numa comparação em números, enquanto a versão 2.0 trafega dados a uma velocidade máxima de 480 megabits por segundo (Mbps), o novo sistema chega a 4,8 Gbps, dez vezes superior ao padrão atual.
Mas há um grande “porém”: poucas empresas estão investindo em modelos com essa nova conexão, uma vez que a tecnologia ainda é muito nova e quase não existem computadores com entradas que suportem o USB 3.0, devido ao seu alto custo. Mesmo assim, esse padrão deve ser adotado pela maioria das companhias até o fim de 2012, o que vai gerar uma explosão de pendrives muito mais velozes do que os atuais.

Tamanho

Outra característica que não passou por mudanças tão drásticas até os últimos anos, devido ao fato desses dispositivos portáteis sempre terem sido fabricados com foco no tamanho reduzido e na facilidade de carregar. Mas algumas empresas já alcançaram modelos tão pequenos que é difícil acreditar que haja um jeito de torná-los menores.
(Fonte da imagem: Divulgação/LaCie)
Se você duvida, basta ver aparelhos como da LaCie ou Elecom, que são minúsculos ao extremo. Eles têm um tamanho tão ínfimo que se fossem diminuídos ainda mais, seria quase impossível desconectá-los do computador. Além disso, não há como modificar a entrada USB, que é padrão para todos os dispositivos do gênero.

Resistência

A resistência desse tipo de aparato é fonte de controvérsia, pois, embora eles sejam extremamente frágeis em diversos aspectos - principalmente devido à sua memória sólida - não é comum encontrarmos casos de “pendrives quebrados por queda”. Mesmo assim, várias empresas criaram aparelhos com revestimentos especiais para garantir ainda mais proteção, resultando em modelos que podem sobreviver a todo o tipo de teste.
(Fonte da imagem: ADATA)
Porém, a maior causa de perda de pendrives continua tão perigosa como sempre: retirar um dispositivo móvel sem antes usar a ferramenta “Remover com segurança” pode queimar os circuitos dele com uma facilidade enorme, resultando numa perda total. Se quiser saber mais sobre os perigos de desconectar seu aparelho de forma incorreta, clique aqui.

Design

Sem sombra de dúvidas, a aparência do pendrive mudou absurdamente em sua década de existência. Das versões quadradas e sem graça do passado até os modelos futuristas cheios de cores e enfeites, esses dispositivos removíveis deixaram de ser apenas uma utilidade funcional para se tornar uma forma de expressar gostos. As diferenças nesse quesito são tantas que é simplesmente impossível de listar todas elas.
Uma das alterações mais evidentes já no primeiro momento está nas novas tampas, que antes não possuíam nenhuma característica especial e hoje fazem todo o tipo de maluquice para abrir, como girar ou sair ao pressionar de um botão. Alguns modelos já as excluem totalmente, usando de interfaces USB que podem ser retraídas para dentro da estrutura.
(Fonte da imagem: Divulgação/MIMOBOT)
As diferenças não param por aí. Os pendrives sofreram modificações ainda mais drásticas, ganhando designs que fazem com que eles nem mesmo lembrem seus “antepassados”. Bons exemplos disso são os Mimobots, que possuem a forma de personagens de séries famosas como Star Wars e Transformers, e os pendrives-abotoaduras, para nerds que querem estar precavidos mesmo em eventos importantes.

Segurança

Os pendrives tiveram pouquíssimo foco em segurança até os últimos três anos, mas, desde então, um número tímido desses dispositivos tem chegado ao mercado. Para compensar em quantidade, esses modelos compensam com qualidade: utilizando de sistemas de criptografia de dados extremamente avançados, a segurança de alguns desses aparelhos chega a se comparar àquela utilizada pelos melhores grupos militares.
Vale lembrar que, mesmo com vários sistemas conjuntos protegendo os arquivos, tudo depende da senha utilizada por você e o quão bem você a guarda, pois quem a conseguir pode acessar todos os seus dados sem nenhuma dificuldade.
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Gostou de ver algumas das principais novidades dos pendrives? Não se esqueça de deixar sua opinião nos comentários logo abaixo.

Saúde: conheça a síndrome da visão cansada por uso de computadores

Encarar o monitor por muito tempo pode trazer alguns problemas ao usuário. Saiba quais são e como evitá-los.

Se você costuma utilizar o computador durante muito tempo, já deve ter ouvido que “ficar muito tempo de frente para a tela faz mal para os olhos”. Caso você tenha ignorado esse aviso, é melhor pensar duas vezes: a visão pode ser prejudicada pelo uso excessivo do computador.
Caso você realmente passe tanto tempo encarando o monitor, você pode não ter apenas um, mas uma série de problemas conjuntos ocasionados pelo esforço em visualizar a tela durante horas. Há quem chame tudo isso de síndrome da visão relacionada a computadores (CVS, na sigla original em inglês), um dos males modernos que surgiram juntamente com os avanços da tecnologia.
Já outros especialistas da área simplificam o diagnóstico: seu olho fica cansado com tanto esforço – e o usuário normalmente não gasta o tempo necessário para recuperá-lo decentemente. O Tecmundo preparou abaixo um guia sobre esse problema, além de algumas dicas sobre como evitá-lo.

Conheça o problema

Nossa visão fica cansada exatamente como as pernas, por exemplo, após praticarmos uma atividade física: os olhos também não aguentam a tensão gerada pela repetição de uma atividade por muito tempo.

No caso, tal tarefa é a necessidade de focar durante todo o tempo em um pequeno espaço (o monitor), para enxergar de maneira definida todas as imagens e textos que são formados pelos pixels.
E esse cansaço vai muito além da simples falta de vontade de continuar encarando a tela: a pessoa normalmente sente em seus olhos sintomas como ardência, ressecamento, vermelhidão e dificuldades em focalizar a imagem, além de dor de cabeça constante e desconforto em ambientes mais iluminados.

Há ainda outro fator que assusta: usar o computador por três horas diárias já pode ser o suficiente para desenvolver esse problema – quantidade de tempo muito pequena e que afeta não só quem trabalha com computadores, mas também passa horas em casa conectado na internet, seja jogando ou papeando com os amigos.

Tem cura, doutor?

Esse é um problema que traz certo risco, mas é facilmente tratável. Além do acompanhamento médico, que pode incluir o uso de colírios especiais (para evitar o ressecamento dos olhos) ou até lentes para corrigir a visão, você pode ser aconselhado a evitar o computador por certo tempo.
A síndrome da visão cansada pode ainda evoluir para a presbiopia, que normalmente ocorre com o envelhecimento da pessoa, mas que é antecipado em decorrência do uso excessivo e contínuo do computador. Nesse caso, não adianta achar que  o problema vai ser resolvido sozinho: consultas ao oftalmologista são essenciais para prevenção ou tratamento.

Faça você mesmo

Atitudes e cuidados simples em seu ambiente de lazer ou trabalho podem deixar sua vista mais preparada para um uso controlado do computador. Conheça algumas delas:
  • Reveja sua postura de frente para a tela durante a navegação. Ela é tão importante quanto o tempo de exposição ao monitor e, se você estiver mal posicionado, isso pode acelerar o processo de vista cansada. O Tecmundo até já preparou algumas dicas valiosas sobre como se posicionar na frente do PC.
  • Cuide da iluminação e até da ventilação do local, pois eles são mais essenciais do que parecem. Procure não ter ar-condicionado ou ventiladores apontados para seu rosto. Já a falta de luz no local faz com que seus olhos cansem mais depressa, portanto procure utilizar o PC em locais mais arejados.
  • Pisque. Essa ação, que pode parecer inútil, é uma das mais importantes na prevenção da vista cansada – e muita gente se esquece de fazê-la enquanto está olhando para a tela. Piscar lubrifica o globo ocular, impedindo alguns dos sintomas da síndrome, como ressecamento dos olhos e dores de cabeça.
  • A pausa é essencial. Ao usar o computador por uma hora, tire 10 minutos para relaxar a vista. Mas ao trocar o PC por outra atividade, trate de selecioná-la bem. Sair do computador e partir para a televisão ou uma leitura, por exemplo, pode ser igualmente prejudicial, pois é necessário focalizar as letras ou outra tela para manter a concentração.Procure tarefas leves e relaxantes, que exijam menos da visão.
  • Prefira telas de LCD. Normalmente, elas apresentam melhor resolução e iluminação, proporcionando um cansaço menor para seus olhos. Não é desculpa para passar mais tempo no computador, mas é um fator auxiliar.
...
Apesar de ser possível mostrar as causas e os sintomas da síndrome da visão cansada por uso de computadores, o diagnóstico deve ser feito de forma individual.
Se você se encaixa nas informações contidas no artigo e suspeita que está com esse problema, procure um oftalmologista para saber se você precisa dar umas férias ao seu computador.




sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Mito ou verdade: utilizar o notebook no colo pode causar danos à pele?


Os notebooks mudaram completamente algumas atitudes de quem não desgruda de um computador. Um ótimo exemplo é a revolução que causaram no meio acadêmico. Antes era preciso elaborar documentos no computador de casa, imprimi-los em folhas transparentes e então usar o retroprojetor da instituição de ensino para apresentar determinado trabalho.
E não é só nesse exemplo que vemos uma grande mudança. Antigamente era preciso passar frio e ficar usando o PC em uma cadeira desconfortável. Agora os laptops possibilitam acessar a web, assistir a filmes e usufruir de todo o potencial da informática no conforto da cama. Basta carregar o notebook para onde desejar, colocá-lo no colo e realizar qualquer atividade.
Tudo seria muito perfeito, se não fosse um pequeno inconveniente: o calor. Diversas pessoas vêm relatando que passaram por situações em que usaram o PC no colo e acabaram notando leves queimaduras na pele. Relatos desse tipo levaram alguns médicos a uma questão: afinal, utilizar o notebook no colo pode causar danos à pele?
Para esclarecer essa dúvida e outras questões relacionadas, entramos em contato com a doutora Kerstin Taniguchi Abagge, integrante do Serviço de Dermatopediatria do Departamento de Pediatria do Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Paraná. Agora você confere na íntegra nossas questões e as respectivas respostas da especialista.

Desvendando o mistério

Existe algum estudo para debater a questão dos danos à pele causados pelo uso do notebook no colo?

Sim. Existem vários relatos de caso acerca de lesões causadas pelo notebook, principalmente aquelas relacionadas ao calor (radiação infravermelha) em contato com a pele, também chamadas de "eritema ab igne".

Há casos que atestem os danos e malefícios do uso do notebook no colo? A partir de qual temperatura há um risco significativo?

Sim, há alguns relatos na literatura sobre a ocorrência de lesões de pele. Geralmente temperaturas acima de 45 ºC.

Qual o tempo máximo recomendado para se utilizar o notebook no colo?

O ideal seria a NÃO UTILIZAÇÃO ou a utilização com equipamentos de resfriamento (como os que contêm uma ventoinha com conexão USB) ou aqueles que proporcionam maior distância entre a CPU e a pele. Tanto pela saúde da pele quanto pelo adequado resfriamento do computador, pois seu superaquecimento pode levar a danos no equipamento.
 (Fonte da imagem: Divulgação/Targus)

Quais os piores danos que esse calor pode causar? Existe a possibilidade de desenvolver câncer de pele?

Se a lesão pelo calor for de longa duração, pode haver queimadura, atrofia, alterações de pigmentação, ceratoses e até mesmo o surgimento de carcinoma de pele.

Em caso de danos, como se dá o tratamento?

Afastamento do calor, evitar exposição ao sol, utilização de cremes de corticosteróide na fase aguda e fotoproteção.

Há algum estudo comprovando quais marcas de notebook tendem a gerar problemas desse tipo?

Não que eu saiba. Todos os que eventualmente atinjam temperaturas acima de 45 ºC poderiam causar esse tipo de lesão.

Esse calor excessivo gerado pelo notebook pode causar impotência nos homens?

Há relatos de que o aumento da temperatura testicular poderia levar a uma diminuição na espermatogênese (produção de espermatozoides), ou seja, infertilidade, mas não impotência. Desconheço casos descritos na literatura médica de impotência relacionada ao uso do laptop no colo.

As fabricantes têm consciência dos problemas

Essa polêmica do “superaquecimento” não é nada nova e, inclusive, existem diversas notícias comprovando que muitas fabricantes fazem recalls para consertar centenas de milhares de produtos que aquecem além do comum. A Sony é uma das empresas que teve reclamações, no ano passado, e foi instruída por autoridades americanas a recolher os produtos danificados que estavam causando transtornos a diversos clientes.
E não foi só a fabricante japonesa que teve complicações quanto a isso. A HP também já teve que fazer recalls e sempre acontece de sabermos de alguma outra marca que tem de trocar os notebooks, pois estão com problemas de superaquecimento ou de bateria. Com alguns novos modelos esses inconvenientes estão desaparecendo, graças a novos processadores, como o Intel Atom e os modelos da linha AMD Fusion.

Possíveis causas e como evitar

Aproveitando o tema, nada melhor do que explorarmos todas as questões e garantirmos que você sane suas dúvidas de uma vez por todas. Por isso, elaboramos duas pequenas listas para citar os possíveis problemas que podem fazer o computador aquecer e algumas soluções.

Por que o notebook esquenta?

1. Se você comprou seu laptop há algum tempo, então é possível que o aquecimento seja culpa da poeira (como mostrado na imagem abaixo). Ao contrário de computadores desktop, os notebooks não são abertos com frequência e, consequentemente, a sujeira acumula com facilidade;
 (Fonte da imagem: Reprodução/DMahalko)
2. O cooler não está operando na velocidade mínima necessária para refrigerar a CPU;
3. Você possivelmente está utilizando o notebook em uma superfície que não possibilita a passagem de ar;
4. Pode haver um problema na pasta térmica do processador. Se ela não opera da maneira esperada, pode ser que o processador esquente por não estar transmitindo o calor da maneira apropriada para o dissipador;
5. O problema pode ser no hardware. Talvez o processador esteja operando com uma tensão acima do normal ou foi realizado um overclock na CPU.

Como solucionar o problema?

1. Limpe as ventoinhas e todas as saídas de ar do notebook;
2. Use algum aplicativo para verificar se o cooler está trabalhando na velocidade padrão. Certifique-se de que não há nenhuma configuração na BIOS que esteja desregulada;
3. Verifique por onde o ar quente sai. Caso o cooler fique posicionado na parte de baixo, procure usar o computador em superfícies onde a saída não fique obstruída. Evite utilizar almofadas ou cobertores em baixo do computador. Talvez um cooler com conexão USB resolva o problema;
 (Fonte da imagem: Divulgação/Targus)
4. Envie o computador para a assistência técnica autorizada para a substituição da pasta térmica;
5. Verifique na BIOS ou com algum software se o processador está operando com os valores de fábrica. Caso nenhuma das soluções resolva, envie o notebook para a assistência técnica.


7 mitos da informática desmitificados

Algumas lendas, além de fama, levam os usuários a tomar algumas atitudes precipitadas. Descubra aqui o que vale ou não vale no dia a dia com o computador.
Ultimamente, a internet aparece como o tira-dúvidas oficial de milhões de pessoas. Por ser tão cômodo pesquisar na rede, já virou costume dos usuários exigirem que um buscador seja capaz de desvendar todas as verdades do mundo em poucos cliques.
Até aí, tudo bem. O problema é que, como não há nenhuma forma de regulamentação, a web também se torna um terreno bastante fértil para a criação e disseminação de diversos mitos — e a situação ainda piora quando falamos sobre informática.
Como saber, então, em quem confiar? Para ajudar os leitores, a equipe do Tecmundo reuniu algumas dúvidas frequentes que circulam por dentro e por fora da rede. Pode ou não pode? Liga ou desliga? Melhor ou pior? Descubra abaixo.

1. Programas maiores e mais famosos = melhores

Certos softwares viram referência em seus campos de atuação e passam a ser cultuados incansavelmente por público e crítica — é o caso do Photoshop como editor de imagens e do Word como processador de texto. Realmente, a maioria dos nomes que chegam lá têm cacife e mérito para ocupar tal lugar privilegiado.
 (Fonte da imagem: Loyal Kng)
Contudo, dependendo do nível e dos objetivos do usuário, ir atrás ou até pagar por um software que tem fama pode acabar sendo um tiro no escuro. Digamos que um funcionário precisa tratar fotos de eventos para enviar à galeria de um site: ele precisa necessariamente do Photoshop para realizar a tarefa?
Mesmo com toda a sua confiabilidade e seu extensivo arsenal de ferramentas, o programa da Adobe pode ter alguns descréditos. Dependendo da estrutura do computador em que se trabalha, ele pode ficar lento e pesado por exigir muito do sistema. Da mesma maneira, quem vai operar a edição tem que aprender a retocar fotos em uma interface que compreende mil e uma utilidades, menus e conceitos.
Assim sendo, se a proposta for básica, há alternativas que podem combinar melhor com o bolso e as intenções de uma empresa. Títulos pagos (como Photo-Brush e Oloneo) e gratuitos (como PhotoScape e GIMP) podem garantir resultados surpreendentes se a pretensão não é manipular e montar imagens, mas sim conseguir incrementar e reavivar suas cores, luzes e sombras.

Aqui, também prevalece aquela velha máxima: às vezes, um programa específico pode se sair melhor do que outro que faz tudo ao mesmo tempo (o que não é o caso do Photoshop). Portanto, o tempo usado para pesquisar e experimentar alternativas pode valer a pena.

2. Para ter um programa bom, só pagando

Se você é usuário veterano do Baixaki, já sabe de longe que essa afirmação é lenda. O número de softwares gratuitos capazes de atingir um desempenho tão bom quanto — ou até melhor do que — os medalhões do mercado da informática é gigantesco.
O mesmo vale para os games: quem nunca se divertiu por horas em um joguinho gratuito que atire a primeira tecla. Há saídas sem custo para todo o pacote Office, para converter arquivos multimídia,  para gerenciar projetos e também para qualquer gênero de jogo.
Quem não simpatiza com as alternativas gratuitas muitas vezes não reclama do substituto em si, mas sim de problemas de adaptação — são usuários que esperam um programa idêntico a um pago de sucesso. Logicamente, alguns comandos mudam e há certos limites.

A ressalva fica por conta de programas muito específicos e extremamente técnicos, como processadores e modeladores gráficos, softwares avançados de animação, plugins e estações de áudio, além de interfaces desenvolvidas para nichos de mercado.
Outra ocorrência comum: muita gente passa bastante tempo procurando algum software gratuito que dê conta das necessidades de sua empresa ou negócio particular. No final das contas, por não achar, acaba contratando alguém para desenvolver a plataforma, sem se dar conta de que pagar por algum software que já tenha sido testado poderia ter saído bem mais barato.

3. É preciso sempre atualizar os programas

Mensagens convidando o usuário a fazer atualizações do sistema operacional, de algum programa, do navegador e de componentes fazem parte do nosso dia a dia. E assim nasce a eterna dúvida: precisamos ou não precisamos estar sempre com as últimas versões tinindo no PC?
A resposta, na maioria dos casos, é não. Por exemplo: certos fabricantes corrigem pequenos bugs que, às vezes, afetam uma parcela mínima de usuários e já decidem atualizar o produto da versão 4.0.1.1 para 4.0.1.2. Se você possuir o programa instalado, de alguma forma vai ser avisado que há uma nova versão disponível.
Entretanto, nem sempre mudanças significativas são agregadas. Então por que ficar baixando semanalmente (ou até diariamente) atualizações?  A solução, para quem não gosta desse incômodo, pode ser desativar os avisos sobre correções recentes.
É claro que, quando você está há mais de dois anos sem atualizar um software ou vem enfrentando problemas de usabilidade, a atitude mais recomendada a ser tomada é baixar a última versão.
Quando falamos em antivírus, a conversa muda de tom: no caso deles, é estritamente necessário manter a última versão em dia. Pelo fato de ameaças recém-criadas serem lançadas diariamente na rede, o banco de dados de um software de proteção precisa correr atrás do prejuízo – por isso, muitas vezes, as atualizações são feitas de maneira automática.
 (Fonte da imagem: What is the best software)

4. Quanto mais programas instalados, pior é o desempenho da máquina

Dezenas de fatores influenciam na velocidade de um computador — isto é, não há uma fórmula fixa que determina a performance com exatidão. No entanto, o conjunto de hardware e a manutenção periódica do sistema operacional são os principais ingredientes para se conseguir um PC rápido e potente.
Cada programa instalado altera instruções no registro do sistema e alguns deles incluem entradas para terem o início automático junto com o Windows (ou mesmo junto a algum aplicativo ou à conexão com a internet). Fora isso, softwares e jogos também ocupam espaço no HD.
Essas condições podem, de fato, comprometer o desempenho das tarefas. Porém, apenas em situações extremas. Quando o HD está abarrotado de conteúdo (mais de 80% ocupado), o espaço destinado à memória virtual será menor, afetando a velocidade de processamento da memória RAM.

Outra condição é quando vários programas são carregados junto com o início do sistema operacional e permanecem ativos. Isso acarreta em demora tanto na entrada quanto no uso do Windows. Contudo, cuidados de manutenção através do CCleaner (limpador de registro) e CleanMem (monitorador de uso da memória RAM) podem acabar com isso.
Por fim, não há problemas em se ter diversos programas instalados — desde que se use o bom senso. Se o HD estiver com espaço livre, o Windows se iniciar apenas com o necessário e o usuário zelar pela limpeza do registro, não tem erro. Mais detalhes sobre o assunto podem ser encontrados aqui.

5. Formatar é a solução certa para salvar um sistema lento

Alguns técnicos de informática consideram a formatação como um procedimento padrão, acreditando que o processo é um verdadeiro elixir capaz de resolver todos os problemas. Em linhas gerais, apagar tudo e começar do zero é efetivo — mas não a única saída.
Existem vários outras formas de otimizar o desempenho sem ter que recorrer à medida “radical”. Assim como ocorre na relação com número de programas instalados, atentar para o que inicia com o Windows, limpar o registro e manter certo alívio para o disco rígido ajudam no desempenho.

Outra atitude que deve ser levada em conta é um rastreamento completo feito a partir de um antivírus de qualidade (e com versão recente), além da desfragmentação de disco — ela é responsável por “colocar ordem na casa”, realocando os arquivos e pastas para garantir um trabalho de processamento mais rápido.
Às vezes, o comodismo leva à aplicação do mesmo remédio em máquinas com diagnósticos diferentes. Mas, no final das contas, pense: quanto tempo é gasto para se formatar um PC, reinstalar o Windows e todos os programas necessários para o usuário? Da próxima vez, pense duas vezes e compare.

6. O PC não pode ficar ligado por muito tempo

Assim como fazemos com outros equipamentos eletrônicos, normalmente desligamos o computador quando ele não está em uso. Pensamento evidente, visto que poupamos os componentes de hardware e ainda economizamos luz.
Mas e quando estamos realizando downloads muito extensos e a conexão não colabora? Tem problema deixar o computador ligado para baixar os arquivos? No final das contas, não — dificilmente seu PC vai derreter se ficar três ou quatro dias ligado.

Embora se comente que a vida útil das peças diminua, isto é uma constatação óbvia, já que enquanto uma máquina estiver ligada ela estará exigindo das peças. Nada é comprovado em relação a que o tempo de atividade contínua desgasta o computador mais rápido. Em meio a tudo isso, uma indicação válida e procedente é a de desligar o monitor.
Entretanto, aí vai um alerta: quanto mais tempo o computador fica ligado e processando operações, mais informações são armazenadas na memória RAM (mesmo que você feche todos os programas, ainda ficam resquícios). Reinicializar o sistema de vez em quando apaga os registros temporários da RAM e evita o “efeito carroça”.

7. Protetores de tela preservam os monitores

O nome “protetor” confunde muita gente, que pensa nos screensavers como prolongadores da vida útil do monitor e assegurados do bom funcionamento. No início, nos modelos de tubos CRT, os protetores de tela realmente evitavam que as telas perdessem a luminosidade.
Porém, com as tecnologias atuais (LCD, LED etc.), as únicas funções de um screensaver são a de enfeitar a tela e proteger a entrada de estranhos através de senha — em nenhum momento há economia de luz ou “proteção”.

Como dito no tópico acima, a melhor maneira de preservar a sua tela é desligando o monitor — outra saída consiste em programar o sistema para hibernar (modo standby) automaticamente depois de certo tempo sem uso.
...
Lembramos que o Tecmundo não encoraja ninguém a parar de fazer updates, a nunca mais formatar (nem desligar) a máquina, a se esquecer dos protetores de tela e a substituir programas renomados por outros menores.



quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Polícia realiza primeira prisão do mundo por violação de PS3 Na África do Sul, Polícia Federal derruba as portas do acusado e sai apreendendo todos os eletrônicos.

 
 (Fonte da imagem: PS3 News)
A divisão de crimes comerciais da Polícia Federal da África do Sul invadiu uma residência em Johannesburgo e prendeu um homem acusado de desbloquear consoles PlayStation 3. Na casa do individuo foram apreendidos computadores, consoles de PS3 e “circumvention softwares packages” — utilizados para burlar as configurações de segurança da plataforma.
Também foram encontradas várias mídias piratas de títulos do PlayStation 2 e games originais do PlayStation 3, os quais a polícia acredita que seriam usados para criar cópias ilegais. O suspeito foi preso e vai ficar sob custódia, mas poderá ser liberado depois do pagamento de fiança.
A denúncia foi feita devido às reclamações recebidas pela Federação Sul-Africana Contra o Roubo de Copyrights (SAFACT). Essa foi a primeira prisão causada por violação de consoles feita no mundo.


Leia mais em: http://www.tecmundo.com.br/12168-policia-realiza-primeira-prisao-do-mundo-por-violacao-de-ps3.htm#ixzz1UmOYiZWu